PROVA PAULISTA 1ºBim/2023-PORTUGUES 9

Professor Diminoi


Prova Paulista – 1º Bimestre/2023
PORTUGUÊS – 9º Ano


01) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
Segue o Seco
Marisa Monte Compositor:
Carlinhos Brown
A boiada seca
Na enxurrada seca
A trovoada seca
Na enxada seca
Segue o seco sem
sacar que o caminho é
seco sem sacar que o espinho é
seco sem sacar que seco é o ser sol
Sem sacar que algum espinho seco secará
E a água que sacar será um tiro seco
E secará o seu destino seca
Ô chuva vem me dizer
Se posso ir lá em cima pra derramar você
Ó chuva preste atenção
Se o povo lá de cima vive na solidão
Se acabar não acostumando
Se acabar parado calado
Se acabar baixinho chorando
Se acabar meio abandonado P
ode ser lágrimas de São Pedro
Ou talvez um grande amor chorando
Pode ser talvez um grande amor chorando
Pode ser o desabotoar do céu
Pode ser coco derramando
As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto um caráter
(A) informal, pelo uso de expressões como “pra” e “sacar”.
(B) culto, pelo uso de imagens metafóricas inusitadas.
(C) formal, pelo uso exclusivo de palavras mais elegantes.
(D) regional, pela referência ao clima seco do sertão.

02) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
O humor desse texto está no fato de
(A) Caco ficar furioso com a ave.
(B) Caco ser mais alto que a ave.
(C) Caco usar a mão para mostrar à ave qual é sua altura.
(D) Caco usar uma estratégia para parecer mais alto.

03) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
Resenha: Raízes e Asas por Ronaldo Luiz Souza
Oi pessoal, tudo bem com vocês? Se estou meio sumido é por causa das provas. Estou na semana de provas e não está nem sobrando tempo para ler direito, mas acabei de ler Raízes e Asas e estou fazendo esta resenha para vocês. Espero que vocês gostem.         Uma história emocionante, que nos ensina a ver de outro modo cada planta, animal, rios, insetos... No livro nós somos apresentados a Branno, um pássaro migratório, e ao Pinheirinho, uma arvorezinha que descende do Primeiro Pinheiro [...].
[...] Do Primeiro Pinheiro caiu uma semente e desta semente nasceu o Pinheirinho que tem o sonho de fazer uma nova floresta neste mesmo lugar onde existia a antiga floresta. Em uma viagem de migração, Branno liderando o bando passa por cima do vale do Pinheirinho (que vive solitário) onde está acontecendo uma tempestade em que vários pássaros são arremessados pelos ares, incluindo Branno que acaba quebrando a asa. Branno pede para seu amigo liderar o bando e ele ficará no vale na companhia do Pinheirinho e é deste acidente que cresce uma amizade entre o Pinheirinho e Branno, uma amizade entre Raízes e Asas. [...]
Nesse texto, no trecho “... ele ficará no vale...” (3º parágrafo), o termo destacado refere-se a
(A) amigo.
(B) bando.
(C) Branno.
(D) Pinheirinho.

04) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
Resenha:
Raízes e Asas por Ronaldo Luiz Souza
Oi pessoal, tudo bem com vocês? Se estou meio sumido é por causa das provas. Estou na semana de provas e não está nem sobrando tempo para ler direito, mas acabei de ler Raízes e Asas e estou fazendo esta resenha para vocês. Espero que vocês gostem.
Uma história emocionante, que nos ensina a ver de outro modo cada planta, animal, rios, insetos... No livro nós somos apresentados a Branno, um pássaro migratório, e ao Pinheirinho, uma arvorezinha que descende do Primeiro Pinheiro [...].
[...] Do Primeiro Pinheiro caiu uma semente e desta semente nasceu o Pinheirinho que tem o sonho de fazer uma nova floresta neste mesmo lugar onde existia a antiga floresta. Em uma viagem de migração, Branno liderando o bando passa por cima do vale do Pinheirinho (que vive solitário) onde está acontecendo uma tempestade em que vários pássaros são arremessados pelos ares, incluindo Branno que acaba quebrando a asa. Branno pede para seu amigo liderar o bando e ele ficará no vale na companhia do Pinheirinho e é deste acidente que cresce uma amizade entre o Pinheirinho e Branno, uma amizade entre Raízes e Asas. [...]
Nesse texto, no trecho “... não está nem sobrando tempo para ler direito, mas acabei de ler Raízes e Asas...” (1º parágrafo), o termo destacado estabelece relação
(A) aditiva.
(B) adversativa.
(C) conclusiva.
(D) explicativa.

05) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
Sinceridade de criança
Era uma época de “vacas magras”. Morava só com meu filho, pagando aluguel, ganhava pouco e fui convidada para a festa de aniversário de uma grande amiga. O problema é que não tinha dinheiro messmoooooo.
Fui a uma relojoaria à procura de uma pequena joia, ou bijuteria mesmo, algo assim, e pedi à balconista:
– Queria ver alguma coisa bonita e barata para uma grande amiga!
Ela me mostrou algumas peças realmente caras, que na época eu não podia pagar.
Então eu pedi:
– Posso ver o que você tem, assim... alguma coisa mais baratinha?
E a moça me trouxe um pingente folheado a ouro... bonito e barato. Eu gostei e levei.
Quando chegamos ao aniversário, (eu e meu filho) fomos cumprimentar minha amiga, que, ao abrir o presente, disse:
– Nossa, muito obrigada!!!!! Que coisa linda!!!!!
E meu filho, na sua inocência de criança bem pequena, sem saber bem o que significava a expressão “baratinha” completou:
– E era a mais baratinha que tinha!!!.
Nesse texto, a expressão “‘vacas magras’” (ℓ. 1) indica que a narradora

(A) comprava objetos baratos.
(B) havia perdido muito peso.
(C) possuía pouco dinheiro.
(D) tinha criação de gado.

06)
 (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 

A Lua Q Eu T Dei
Posso te falar dos sonhos, das flores...
de como a cidade mudou...
Posso te falar do medo, do meu desejo...
do meu amor...
Posso falar da tarde que cai
E aos poucos deixa ver no céu a Lua
Que um dia eu te dei
Gosto de fechar os olhos
Fugir do tempo, de me perder
Posso até perder a hora
Mas sei que já passou das seis
Sei que não há no mundo
Quem possa te dizer
Que não é tua a Lua que eu te dei
Pra brilhar por onde você for
Me queira bem
Durma bem
Meu Amor [...]
Nesse texto, no verso “Posso falar da tarde que cai” (1ª estrofe), a figura de linguagem foi usada para
(A) apontar que o eu lírico não sente o dia passar.
(B) indicar que o sol está brilhando no céu.
(C) mostrar que o eu lírico se perdeu da amada.
(D) sugerir que a tarde está terminando.

07) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
No começo do terceiro milênio, a humanidade chegou a uma incrível constatação. A maior parte das pessoas raramente pensa sobre isso, porém, nas últimas poucas décadas, demos um jeito de controlar a fome, as doenças e a guerra. É evidente que esses problemas não foram completamente resolvidos, no entanto, foram transformados de forças incompreensíveis e incontroláveis da natureza em desafios que podem ser enfrentados. Sabemos bem o que precisa ser feito para evitar a fome, as doenças e a guerra — e, geralmente, somos bem-sucedidos ao fazê-lo.
Para o autor, antes do terceiro milênio, a humanidade
(A) não pensava na fome, nas doenças e na guerra como desafios impossíveis.
(B) já controlava a fome, as doenças e a guerra com bastante sucesso.
(C) não tinha interesse em controlar a fome, as doenças e a guerra.
(D) não era capaz de controlar a fome, as doenças e a guerra.

08) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
Tendo em vista a Campanha de Doação de Sangue da qual faz parte a propaganda acima, podemos dizer que o pronome “você” em “Alguém pode estar precisando de você” indica
(A) um possível profissional a ser recrutado para trabalhar na campanha.
(B) o possível doador de sangue participante da campanha.
(C) possíveis receptores de doações de sangue provenientes da campanha.
(D) tanto doadores quanto receptores, já que ambos estão abrangidos pela campanha.

09) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
O ouro da biotecnologia
Até os bebês sabem que o patrimônio natural do Brasil é imenso. Regiões como a Amazônia, o Pantanal e a Mata Atlântica - ou o que restou dela - são invejadas no mundo todo por sua biodiversidade. Até mesmo ecossistemas como o do cerrado e o da caatinga têm mais riqueza de fauna e flora do que se costuma pensar. A quantidade de água doce, madeira, minérios e outros bens naturais é amplamente citada nas escolas, nos jornais e nas conversas. O problema é que tal exaltação ufanista (“Abençoado por Deus e bonito por natureza”) é diretamente proporcional à desatenção e ao desconhecimento que ainda vigoram sobre essas riquezas.
Estamos entrando numa era em que, muito mais do que nos tempos coloniais (quando pau-brasil, ouro, borracha etc. eram levados em estado bruto para a Europa), a exploração comercial da natureza deu um salto de intensidade e refinamento. Essa revolução tem um nome: biotecnologia. Com ela, a Amazônia, por exemplo, deixará em breve de ser uma enorme fonte “potencial” de alimentos, cosméticos, remédios e outros subprodutos: ela o será de fato - e de forma sustentável. Outro exemplo: os créditos de carbono, que terão de ser comprados do Brasil por países que poluem mais do que podem, poderão significar forte entrada de divisas.
Com sua pesquisa científica carente, indefinição quanto à legislação e dificuldades nas questões de patenteamento, o Brasil não consegue transformar essa riqueza natural em riqueza financeira. Diversos produtos autóctones, como o cupuaçu, já foram registrados por estrangeiros - que nos obrigarão a pagar pelo uso de um bem original daqui, caso queiramos (e saibamos) produzir algo em escala com ele. Além disso, a biopirataria segue crescente. [...] Resumo da questão: ou o Brasil acorda para a nova realidade econômica global, ou continuará perdendo dinheiro como fruta no chão.
Daniel Piza. O Estado de S. Paulo.
Uma frase que resume a ideia principal do texto é:
(A) O Brasil não transforma riqueza natural em financeira.
(B) A Amazônia deixará de ser fonte potencial de alimentos.
(C) Os índios deixam animais e plantas serem levados.
(D) Os estrangeiros registraram diversos produtos.

10) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
A perspectiva de um olhar:
Da série “Anne With An E”
Dentre tantos seriados que saltam aos seus olhos [...], um chama sua atenção: o que [...] pode agregar à sua história? Eu costumo utilizar a ficção não apenas para entretenimento. Afinal, como assistir a um filme ou série e não se sentir modificado após assisti-los? Esse não seria o efeito que um livro causaria em nós? Pois saiba que o imediatismo em série não afligiu a série “Anne With An E”. Com a sensibilidade de cada capítulo, o telespectador ficará cada vez mais encantado com a filosofia de vida construída pelos personagens em cada história de vida a ser superada. Cada um possui as dores e as delícias de serem o que são, e nos fazem parar para pensar sobre vida [...], mudanças necessárias e sobre o amor. O amor permeia todas essas histórias. Não somente o amor romântico, mas a capacidade de olhar o outro com cautela, diria, com empatia. Todo esse cenário é construído pelo olhar de uma menina de 13 anos, [...] que utiliza da criatividade e imaginação para sobreviver. [...] Indico que refaça seus sentimentos assistindo a série: espero que ela agregue em seu coração os mesmos ou melhores sentimentos que agregou ao meu. :)
Qual argumento desse texto sustenta a ideia de que a série agrega à vida do autor?
(A) “Dentre tantos seriados que saltam aos seus [...], um chama sua atenção:...”.
(B) “Cada um possui as dores e as delícias de serem o que são, e nos fazem parar para pensar sobre vida [...], mudanças necessárias e sobre o amor.”.
(C) “Todo esse cenário é construído pelo olhar de uma menina de 13 anos,...”.
(D) “Indico que refaça seus sentimentos assistindo a série: espero que ela agregue em seu coração os mesmos ou melhores sentimentos que agregou ao meu...”.

11) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
A partir da leitura do gráfico, em qual cidade as mulheres vivem mais?
(A) Santa Cruz do Sul.
(B) Parauapebas.
(C) São José do Rio Preto.
(D) Porto Seguro.

12) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
É verdade que o açaí é uma das frutas
mais calóricas que existem?
Não é, não. Só para comparar, 100 gramas da fruta têm em média 65 calorias. É o mesmo que 100 gramas de manga ou de maçã, e bem menos que 100 gramas de banana (105 calorias), de abacate (162 calorias) ou do supercalórico tamarindo (230 calorias). Mas de onde vem a má fama do açaí? “O que torna o açaí consumido nas lanchonetes bastante calórico é a adição de outros ingredientes no preparo da polpa, como açúcar e xarope de guaraná”, explica o químico Hervé Rogez, da Universidade Federal do Pará (UFPA) e autor do livro Sabor Açaí.
O famoso açaí “na tigela”, popular na região Sudeste, é preparado justamente com essa polpa turbinada. E com um agravante: muitas vezes, o açaí vem acompanhado de outras delícias, como banana e granola, que aumentam muito o total de calorias [...]. Mas não entre na neura de ficar contando calorias que nem louco. Vale a pena comer açaí de vez em quando, porque ele é supernutritivo. “Primeiro, o açaí tem ação antioxidante – ele é tão bom quanto o vinho para retardar o envelhecimento. Segundo, sua gordura é saudável, semelhante à do azeite de oliva, e faz bem ao sistema cardiovascular”, afirma a nutricionista Cynthia Antonaccio [...]. Sem contar que a fruta é rica em fibras, manganês, cobre, cálcio, magnésio, proteínas e potássio.
Uma última curiosidade sobre a fruta é que seu modo de consumo no Norte e Nordeste do país é bem diferente. Nessas regiões, suco de açaí é misturado à farinha de mandioca ou tapioca. O produto final é um mingau meio doce, que os nortistas adoram comer com peixe frito.
Qual é a informação principal desse texto?
(A) O açaí é consumido de forma diferente no Norte e no Nordeste.
(B) O açaí é menos calórico que diversas outras frutas.
(C) O açaí possui ação antioxidante e gordura saudável.
(D) O açaí vem acompanhado de outros ingredientes no Sudeste.

13) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
É verdade que o açaí é uma das frutas
mais calóricas que existem?
Não é, não. Só para comparar, 100 gramas da fruta têm em média 65 calorias. É o mesmo que 100 gramas de manga ou de maçã, e bem menos que 100 gramas de banana (105 calorias), de abacate (162 calorias) ou do supercalórico tamarindo (230 calorias). Mas de onde vem a má fama do açaí? “O que torna o açaí consumido nas lanchonetes bastante calórico é a adição de outros ingredientes no preparo da polpa, como açúcar e xarope de guaraná”, explica o químico Hervé Rogez, da Universidade Federal do Pará (UFPA) e autor do livro Sabor Açaí.
O famoso açaí “na tigela”, popular na região Sudeste, é preparado justamente com essa polpa turbinada. E com um agravante: muitas vezes, o açaí vem acompanhado de outras delícias, como banana e granola, que aumentam muito o total de calorias [...]. Mas não entre na neura de ficar contando calorias que nem louco. Vale a pena comer açaí de vez em quando, porque ele é supernutritivo. “Primeiro, o açaí tem ação antioxidante – ele é tão bom quanto o vinho para retardar o envelhecimento. Segundo, sua gordura é saudável, semelhante à do azeite de oliva, e faz bem ao sistema cardiovascular”, afirma a nutricionista Cynthia Antonaccio [...]. Sem contar que a fruta é rica em fibras, manganês, cobre, cálcio, magnésio, proteínas e potássio.
Uma última curiosidade sobre a fruta é que seu modo de consumo no Norte e Nordeste do país é bem diferente. Nessas regiões, suco de açaí é misturado à farinha de mandioca ou tapioca. O produto final é um mingau meio doce, que os nortistas adoram comer com peixe frito.
No trecho “Mas não entre na neura de ficar contando calorias que nem louco.” (2º parágrafo), a linguagem utilizada é
(A) científica.
(B) culta.
(C) informal.
(D) regional.

14) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023)
Em – Os amazonenses fazem fé nessa versão
que atesta o poder do guaraná e o consomem
diariamente para manter a boa disposição – o
pronome o, em destaque, substitui a palavra
(A) amazonenses.
(B) guaraná.
(C) versão.
(D) fé.

15) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
Russo se arrisca e “acaricia” tubarão
branco enorme em mergulho
O mergulhador russo Dmitry Vasyanovich se arriscou e colocou a mão na cabeça de um grande tubarão branco durante mergulho na região da Ilha de Guadalupe, no México. O próprio Vasyanovich compartilhou a cena impressionante [...].
Vasyanovich estava em uma gaiola de proteção quando o tubarão se aproximou e ele aproveitou para passar a mão na cabeça do predador.
Nesse texto, no trecho “... quando o tubarão se aproximou...”, a palavra destacada indica
(A) adição.
(B) causa.
(C) explicação.
(D) tempo.

16) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
Esse texto é engraçado porque a personagem Amigão
(A) ficou com a língua para fora.
(B) foi adestrado por um instrutor.
(C) não entendeu o comando que recebeu.
(D) não quis brincar com o osso na tigela

17) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
Pesquisa diz que é melhor gastar dinheiro
viajando do que comprando coisas
Uma pesquisa da Universidade de Cornell, em Nova York (EUA) [...], sugere que você terá muito mais felicidade gastando dinheiro com experiências, como viajar, do que comprando coisas novas. A descoberta vai contra aquela suposição de que investir em um objeto físico nos fará feliz por mais tempo.
“Um dos inimigos da felicidade é a adaptação”, explica o Dr. Thomas Gilovich, professor de psicologia que estuda a questão do dinheiro e felicidade há mais de duas décadas: “Nós compramos coisas para nos fazer felizes e ter sucesso. Mas isso funciona apenas por um tempo, pois objetos novos são excitantes no início, mas depois nos adaptamos a eles.”
Para medir como isso nos afeta, eles pediram que os pesquisados fizessem um relato da própria felicidade listando seus principais bens materiais em comparação com as experiências (como as viagens). Percebeu-se que, ao longo do tempo, a satisfação com os objetos comprados desceu, ao passo que a com as experiências subiu.
“Você pode realmente gostar de algo, e pensar que parte de sua identidade está ligada a tal coisa, mas, mesmo assim, eles permanecem separados de você. Por outro lado, o que foi vivido se torna parte de você. Nós somos a soma total das nossas experiências”, ressalta. Ou seja: o dinheiro compra felicidade, mas só até certo ponto. Então, que tal começar a planejar a próxima viagem?
 UOL. Pesquisa diz que é melhor gastar dinheiro viajando do que comprando coisas.
Qual trecho desse texto apresenta um argumento que sustenta a tese de que é melhor investir em viagens do que comprar coisas novas?
(A) “... investir em um objeto físico nos fará feliz por mais tempo.”. (1º parágrafo)
(B) “‘Nós compramos coisas para nos fazer felizes e ter sucesso.’”. (2º parágrafo)
(C) “Para medir como isso nos afeta, eles pediram que os pesquisados fizessem um relato da própria felicidade...”. (3º parágrafo)
(D) “Percebeu-se que, ao longo do tempo, a satisfação com os objetos comprados desceu, ao passo que a com as experiências subiu.”. (3º parágrafo)

18) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
Nesse texto, a expressão “em toda parte” exprime circunstância de
(A) dúvida.
(B) lugar.
(C) modo.
(D) tempo.

19) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
LUGAR INCRIIIIVEL
Fomos comemorar nosso aniversário de casamento e digo que foi em grande estilo, conhecemos lugares espetaculares, como Cachoeira da Fumaça, que tem 400 metros de altura [...], Poço encantado, lindíssimo, Fazenda Pratinha, onde também fizemos uma flutuação na gruta da Pratinha [...]. Enfim, adoramos tuuudo! Cidadezinha aconchegante e com ótimos restaurantes. Com certeza voltarei.
Enviada por Aeska
Nesse texto, a repetição da letra “i” em “INCRIIIIVEL” foi usada para
(A) enfatizar ordem.
(B) marcar indignação.
(C) reforçar satisfação.
(D) sugerir deboche.

20) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
COMIDA DOS BANDEIRANTES
O feijão carioquinha misturado à farinha de mandioca e com caldo era comida dos bandeirantes, que a levavam em farnéis. Esta é a origem do virado à paulista, prato feito com o referido feijão. No Rio de Janeiro, o feijão preto é o preferido, pois constitui o ingrediente basilar da feijoada, prato do séc. XIX, muito apreciado pelos cariocas. Mas o feijão preto não é consumido largamente no País, pois representa apenas 20% da produção brasileira.
No fragmento – O feijão carioquinha misturado à farinha de mandioca e com caldo era comida dos bandeirantes, que a levavam em farnéis. –, o termo destacado se refere a
(A) bandeirantes.
(B) farnéis.
(C) farinha de mandioca.
(D) feijão.

21) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
RECEITA DE PÃO
É coisa muito antiga
o ofício do pão
primeiro misture o fermento
com água morna e açúcar
 e deixe crescer ao sol
depois numa vasilha
derrame a farinha e o sal
óleo de girassol manjericão
adicionado o fermento
vá dando o ponto com calma
água morna e farinha
mas o pão tem seus mistérios
na sua feitura há que entrar
um pouco da alma do que é etéreo
então estique a massa
enrole numa trança
e deixe que descanse
que o tempo faça a sua dança
asse em forno forte
até que o perfume do pão
se espalhe pela casa e pela vida
Prosopopeia ou personificação é a figura de linguagem que consiste na atribuição de características humanas a seres inanimados.
Assinale a alternativa em que ocorre essa figura.
(A) “que o tempo faça a sua dança”.
(B) “primeiro misture o fermento”.
(C) “então estique a massa”.
(D) “asse em forno forte”.

22) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
Caso de recenseamento
O agente do recenseamento vai bater na casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
— Não quero comprar nada.
— Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
— Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém. Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? E fecha-lhe a porta. Ele bate de novo.
— O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta pedir auxílio?
— A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie mas é a encher esse papel. Não vai pagar nada, não vou tomar nada. Basta responder a umas perguntinhas.
— Não vou responder a perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo! A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
— Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
— Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
— Que é que há? – resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
— É esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada!
— Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo...
— Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! [...]
Ao final desse texto, percebe-se que a dona da casa
(A) desconhecia o que era censo.
(B) detestava ver estranhos à porta.
(C) evitava receber visitas em casa.
(D) tinha muito medo do marido.

23)
 (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023)

Novas tecnologias
Por André Silveira Sampaio
Atualmente, prevalece na mídia um discurso de exaltação das novas tecnologias, principalmente aquelas ligadas às atividades de telecomunicações. Expressões frequentes como “o futuro já chegou”, “maravilhas tecnológicas” e “conexão total com o mundo” “fetichizam” novos produtos, transformando-os em objetos do desejo, de consumo obrigatório. Por esse motivo carregamos hoje nos bolsos, bolsas e mochilas o “futuro” tão festejado.
Todavia, não podemos reduzir-nos a meras vítimas de um aparelho midiático perverso, ou de um aparelho capitalista controlador. Há perversão, certamente, e controle, sem sombra de dúvida. Entretanto, desenvolvemos uma relação simbiótica de dependência mútua com os veículos de comunicação, que se estreita a cada imagem compartilhada e a cada dossiê pessoal transformado em objeto público de entretenimento.
Vocabulário:
Fetichizam - Tornam-se fetiches, ou seja, objetos com qualidades mágicas. Nota do elaborador.
O texto está escrito de acordo com a norma padrão da língua portuguesa, pois
(A) dessa maneira molda a linguagem ao jeito brasileiro de falar.
(B) essa é a variedade linguística adequada à formalidade de um texto que circula no contexto jornalístico.
(C) ressalta as formas da língua portuguesa utilizadas entre pessoas que se conhecem há muito tempo.
(D) destaca o padrão linguístico reservado aos textos jurídicos.

24) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
Primeiras notas
[...] Até pouco tempo, o ano letivo era dividido, na maioria das escolas, em quatro bimestres. Isto dava uma certa folga para o aluno que, caso não fosse bem nas primeiras notas (estava só esquentando), ainda tinha outras três oportunidades. No entanto, os bimestres eram mais apertados – a cada dois meses o aluno tinha que fazer provas, trabalhos, recuperações e tudo o que envolvia a conquista de notas para ser aprovado para a série posterior.
Atualmente, encontramos escolas bimestrais, trimestrais e semestrais. A divisão não importa, o que interessa é que as primeiras notas podem ser um indicador para a escola, aluno e pais de como estão indo as coisas no tocante ao aprender para aquela criança ou adolescente. Mais do que ser um índice para aprovação ou reprovação do aluno, as notas podem indicar se as coisas estão caminhando dentro do esperado. Elas não são absolutas nisso, pois aprender vai além de tirar notas nas provas. Mas ainda assim, não deixa de ser um índice importante. [...]
Um argumento usado pelo autor desse texto para defender a importância das notas é:
(A) “... dava uma certa folga para o aluno que, caso não fosse bem nas primeiras notas (estava só esquentando), ainda tinha outras três oportunidades.”.
(B) “... a cada dois meses o aluno tinha que fazer provas, trabalhos, recuperações...”.
(C) “Mais do que ser um índice para aprovação ou reprovação do aluno, as notas podem indicar se as coisas estão caminhando dentro do esperado.”.
(D) “Elas não são absolutas nisso, pois aprender vai além de tirar notas nas provas.”.

25) (Prova Paulista – 1º Bimestre/2023) 
Texto 1
Lixo zero
Domingo passado tive que pedir a uma família que estava ao meu lado saindo da praia que recolhesse o lixo produzido por ela. Por sorte, eles aceitaram o meu pedido. A questão é que esse hábito de deixar lixo na praia é comum e me parece longe de acabar. Aos sábados e domingos é assustadora a quantidade de detritos deixada por banhistas no fim da tarde. A equipe do Lixo Zero deveria ter uma atividade mais intensa nessas áreas para multar esses banhistas mal-educados, de forma que quando essas pessoas chegassem ao calçadão fossem avisadas e multadas logo em seguida. O que não é mais suportável é ver as nossas praias imundas.
 Lucas Fleming Riscalla Costa
(O Globo, Rio de Janeiro, 27 out. 2013. Primeiro Caderno, p. 13)
A semelhança entre esses textos está no fato de
(A) citarem o trabalho feito pelas pessoas da equipe Lixo Zero.
(B) comentarem sobre a existência de lixões.
(C) fazerem referência à poluição das praias.
(D) recomendarem multas para os banhistas mal-educados.


GABARITO
01A – 02D – 03C – 04B – 05C – 06D – 07D – 08B – 09A – 10D – 11C – 12B – 13C – 14B – 15D – 16C – 17D – 18B – 19C – 20A – 21A – 22A – 23B – 24C – 25C.