Professor Diminoi
ASTRONOMIA
É a ciência que estuda os astros, a origem e a estrutura do Universo. O astrônomo desenvolve e testa teorias, confrontando-as com a observação dos fenômenos. Em cosmologia, ele investiga a evolução do Universo. Pode, ainda, analisar a composição química e as características físicas dos astros. Ou se dedicar ao registro de imagens de estrelas, planetas, cometas, asteroides ou galáxias, a fim de estudar seu movimento, sua disposição no espaço e relação com os demais corpos da região. Para isso, faz uso de ciências como física e matemática, além de computação e equipamentos como telescópios e câmeras.
DIFERÂNÇA ENTRE ASTRONOMIA E ASTROLOGIA
O que é Astronomia?
É uma ciência que tem como enfoque o aspecto físico do Universo, a observação dos corpos celestes, assim como os fenômenos físicos e químicos relacionados a eles. É uma das práticas mais antigas da humanidade; para se ter uma ideia, há registros astronômicos que remontam períodos pré-históricos.
O que é Astrologia?
A Astrologia é um conhecimento com mais de cinco mil anos de história, mas não é considerada uma ciência, porque ela não obedece ao método científico contemporâneo. É um conhecimento tradicional da história da humanidade que estuda os símbolos e significados culturais atribuídos às posições dos planetas.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS - ASTRONOMIA
01) (Enem) Na linha de uma tradição antiga, o astrônomo grego Ptolomeu (100-170 d.C.) afirmou a tese do geocentrismo, segundo a qual a Terra seria o centro do universo, sendo que o Sol, a Lua e os planetas girariam em seu redor em órbitas circulares. A teoria de Ptolomeu resolvia de modo razoável os problemas astronômicos da sua época. Vários séculos mais tarde, o clérigo e astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), ao encontrar inexatidões na teoria de Ptolomeu, formulou a teoria do heliocentrismo, segundo a qual o Sol deveria ser considerado o centro do universo, com a Terra, a Lua e os planetas girando circularmente em torno dele. Por fim, o astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571- 1630), depois de estudar o planeta Marte por cerca de trinta anos, verificou que a sua órbita é elíptica. Esse resultado generalizou-se para os demais planetas.
A respeito dos estudiosos citados no texto, é correto afirmar que
(A) Ptolomeu apresentou as ideias mais valiosas, por serem mais antigas e tradicionais.
(B) Copérnico desenvolveu a teoria do heliocentrismo inspirado no contexto político do Rei Sol.
(C) Copérnico viveu em uma época em que a pesquisa científica era livre e amplamente incentivada pelas autoridades.
(D) Kepler estudou o planeta Marte para atender às necessidades de expansão econômica e científica da Alemanha.
(E) Kepler apresentou uma teoria científica que, graças aos métodos aplicados, pôde ser testada e generalizada.
Resolução:
As Leis de Kepler foram generalizadas para todos os corpos celestes que gravitam em torno do Sol e foram obtidas a partir de medidas astronômicas de Tycho Brahe.
Atente para o fato de que o texto usa o mesmo verbo GENERALIZAR.
Alternativa: E
ASTROLOGIA
É uma pseudociência que estuda os corpos celestes e as prováveis relações que possuem com a vida das pessoas e os acontecimentos na Terra.
A raiz etimológica desta palavra se originou a partir da junção dos termos gregos astron, que significa “estrela” ou “astros”, e logos, que quer dizer “estudo”. Assim sendo, a astrologia seria inicialmente conhecida como o “estudo das estrelas”.
Astrólogos – São indivíduos que praticam a astrologia – utilizam informações sobre a posição dos planetas do Sistema Solar, constelações e demais movimentos de corpos celestes para supostamente prever o futuro ou traçar um perfil sobre a personalidade das pessoas.
COSMOLOGIA
É a Ciência que estuda o Universo na sua origem, estrutura, evolução e composição. A Cosmologia é estudada desde muito tempo como um esforço humano para tentar entender o Universo nas suas questões de base. A confusão com a Astrofísica se dá pelo fato das duas seguirem caminhos paralelos, mas a principal diferença é que a Astrofísica estuda a estrutura e as propriedades dos objetos celestes.
Modelo cosmológico padrão
Acredita que a idade do universo seja de aproximadamente 13,7 bilhões de anos. O universo também está em expansão acelerada, segundo esse modelo, de forma homogênea (ou seja, nenhuma posição no espaço é diferente dos outros espaços) e isotrópica (ou seja, as características do universo são as mesmas em qualquer direção).
Este modelo também admite uma geometria plana conforme dados feitos pelo satélite WMAP. A composição do universo é de 74% de energia escura, 22% de matéria escura e 4% de matéria comum em forma de gás, poeira, estrelas e demais corpos celestes.
Modelo cosmológico alternativo
Este modelo compreende algumas alternativas para a energia escura (que poderia ter vários tipos de constituintes) e também abrange a constante cosmológica. Esta constante é um valor matemático proposto inicialmente por Albert Einstein para compreender um universo estacionário, ou seja, que não estaria em expansão.
IDADE DO UNIVERSO
O Universo tem 13,7 bilhões de anos, com uma margem de erro de 0,2 bilhão para mais ou para menos. Dito assim, parece simples, mas, para chegar a esse valor, os cientistas se bateram durante quase 80 anos. Em 1929, o astrônomo americano Edwin Hubble percebeu que as galáxias estavam se afastando umas das outras e descobriu que, quanto maior a distância, mais alta a velocidade de distanciamento. Isso significa que o Universo está se expandindo, e, portanto, ele deve ter tido um começo.
O trabalho do americano possibilitou que o modelo de Universo estático, que dominava a ciência, fosse revisto e desse origem à tese do big-bang. A partir do cálculo da distância e da velocidade atuais, seria possível descobrir há quanto tempo as galáxias estão se movimentando – e, portanto, quando foi exatamente que o nosso Universo começou.
Recalculando
Para mapear o Universo e descobrir sua idade, o astrônomo desenvolveu uma relação, conhecida como Lei de Hubble. Ele mesmo fez as contas e chegou à conclusão de que o Universo tinha 2 bilhões de anos. Acontece que, na época, já se sabia que a Terra e o Sol eram mais velhos do que isso (para o nosso planeta falava-se em 6,5 bilhões, e hoje temos como certa a idade de 4,5 bilhões).
Hoje, a constante de Hubble fica em torno de 71 quilômetros por segundo por megaparsec, e a idade do Universo está fixada, com um grau razoável de segurança, em 13,7 bilhões. Pelo menos até que novas informações venham a exigir novos cálculos.
EXPANSÃO DO UNIVERSO
A questão da expansão do universo ainda é amplamente debatida e estudada. Durante a história da Cosmologia, vários cientistas pensavam em como solucionar essa questão. Um trabalho interessante surgiu em 1917 através de Willem de Sitter. Ele desenvolveu um modelo não estático do universo que virou teoria em 1920 e é considerado o marco inicial da Cosmologia.
Entre 1922 a 1927, astrônomos como Alexander Friedmann, Georges Lemaître e Arthur Eddington trabalharam em propostas e mais modelos que mostrassem que o universo estava, de fato, se expandindo. Apenas em 1929 Edwin Hubble apresentou um trabalho que mostrava que as galáxias do universo estavam se distanciando aos poucos de nós a uma velocidade proporcional a nossa distância até elas.
Assim, ele conseguiu mostrar que esta velocidade de distanciamento das galáxias era o indicativo da expansão do universo.
Galáxias
Galáxias são conjuntos de planetas, estrelas e nebulosas que estão agrupados em razão da atração gravitacional, girando em volta de um centro de massa comum. Os astrônomos, através de pesquisas e observações, afirmam que há, aproximadamente, cerca de cem bilhões de galáxias no Universo..
SISTEMA SOLAR
Até o século XVI, acreditava-se que a Terra era o centro do universo. Que tudo, inclusive o Sol, girava em torno do eixo de nosso planeta. Mais tarde, com Nicolau Copérnico, foi considerada a ideia de que o Sol seria o centro do universo.
O sol e o Sistema Solar tiveram origem há 4,5 bilhões de anos a partir de uma nuvem de gás e poeira que girava ao redor de si mesma.
A composição de tais aglomerados relacionava-se com a distância que havia entre eles e o sol. Longe do astro, onde a temperatura era muito baixa, os planetas possuem muito mais matéria gasosa do que sólida, é o caso de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Os planetas perto dele, ao contrário, o gelo evaporou, restando apenas rochas e metais, é o caso de Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
Os anos se passaram e o conhecimento do homem sobre o espaço se desenvolveu, chegando à resposta de que existe um grande infinito: galáxias, outros planetas, estrelas maiores que o Sol, etc. Por fim, vimos que o Sol, influenciava diretamente na órbita de oito planetas, dentre eles, a Terra.
O Sol e a Estrela do Sistema Solar
O Sol é o principal componente do sistema solar. Ele é a fonte de energia dos planetas e é por causa de sua força gravitacional que os planetas ficam em órbita. Composto principalmente por hidrogênio e hélio, sua luz e calor possibilita as condições de sobrevivência da Terra para os seres vivos. A distância entre a Terra e o Sol e de aproximadamente 150 milhões de quilômetros. A luz leva cerca de 8 minutos para chegar até o planeta. Há evidências que indicam que o Sol é uma estrela de tamanho e luminosidade medianas e que ainda existem várias outras bem maiores do que ele. Sua temperatura, próximo da superfície pode atingir 5.505 ºC, já no núcleo 16 milhões de ºC.
Semelhante ao planeta Terra, a estrela possui uma estrutura formada por núcleo (com temperaturas altas e é onde ocorre a produção de energia solar), fotosfera (camada formada por grânulos com aparência de um líquido em ebulição), cromosfera (camada aquecida a partir da fotosfera, cujos gases principais são hidrogênio e hélio) e coroa (parte externa com nuvens de gás que vem da cromosfera).
Explosões Solar
São explosões na superfície do Sol causadas por mudanças repentinas no seu campo magnético. A atividade na superfície solar pode causar altos níveis de radiação no espaço sideral. Esta radiação pode vir como partículas (plasma) ou radiação eletromagnética (luz).
As erupções solares são classificadas de acordo com o seu brilho em raios X no intervalo de comprimento de onda que vai de 1 ångström a 8 ångström.
A Lua é o satélite Natural da Terra
- A Lua é o satélite natural do planeta Terra
- Distância média de 384.400 km.
- Ela é rochosa e mede 3.476 km de diâmetro.
- Possui muitas crateras, formadas provavelmente pelo impacto de outros corpos celestes.
- Não existe atmosfera para proteger nenhum ser vivo das radiações solares, portanto não são encontrados em sua superfície gases como os presentes na atmosfera terrestre.
Observação:
Sobre a sua criação, há indícios de que tenha sido formada a partir da colisão entre a Terra e outro corpo celeste.
Os outros planetas do sistema solar também tem suas luas. Por exemplo, Netuno possui cerca de treze. A lua da Terra foi o primeiro lugar que o homem desbravou no espaço. Vista do planeta possui várias fases, a medida que realiza o seu movimento em torno do planeta, e são conhecidas como fases da lua: Lua Nova, Lua Cheia, Quarto Crescente e Quarto Minguante.
O brilho que é visto à noite da luz da lua é proveniente do Sol, pois ela não tem luz própria. As temperaturas variam de acordo com a iluminação que recebe do Sol.
É importante lembrar que existem também os satélites artificiais que foram construídos pelo homem para diversas funções como pesquisa, experiências, para observar a Terra ou o espaço, etc.
O que é o 'lado escuro da Lua' e por que a China quis chegar lá
Cometas
São corpos menores parecidos com asteroides, compostos por uma parte sólida, chamada de núcleo, e também de rochas, poeira e gelo. Eles não são visíveis, exceto se em sua trajetória, se aproximarem do Sol. Um dos cometas famosos é o Halley, que passa pelo sistema solar e pode ser visto da Terra. Teve sua aparição em 1986 e provavellmente apareça em 2062, já que ele surge regularmente a cada 76 anos.
Asteroides
São variados corpos rochosos que rodeiam o Sol. Eles podem ser vistos da Terra, através de um telescópio.
Meteoroides, Meteoros e Meteoritos
Os meteoroides são pequenos fragmentos de rochas que surgem dos cometas e asteroides. Quando entram em contato com a atmosfera terrestre emitem uma luminosidade devido o atrito. Assim, são conhecidos por meteoros e também estrelas cadentes. Caso, o meteoro atravesse essa passagem, quando eles caem na Terra atraídos pela força gravitacional, se chamam meteoritos. Podem ser de tamanhos variados e são pedaços de rochas ou ferro.
RESUMO - DIFERENÇA ENTRE: COMETA, ASTEROIDE E METEORO
Cometas, asteroides e meteoros são objetos distintos e comumente citados no nosso cotidiano. Porém, existe diferença entre eles
Na figura acima, podemos ter uma ideia das diferenças entre asteroides, cometas, meteoros e meteoritos.
É comum ouvir falar sobre asteroides, cometas e meteoros em diversos lugares. Por esse motivo, é interessante saber o que é cada um deles e quais são as suas características.
ASTEROIDE
São corpos rochosos, geralmente metálicos, remanescentes do violento passado dos planetas, ou seja, são detritos originados de colisões entre planetas, por exemplo.
A maior parte dos asteroides do Sistema Solar está localizada entre as órbitas de Marte e Júpiter, não possui formato definido e nem gravidade suficiente para que seja considerada planeta (asteroides muito grandes costumam ser chamados de planetoides). Grande parte dos asteroides no Sistema Solar apresenta cerca de um quilômetro de diâmetro, mas alguns podem chegar a centenas de quilômetros.
Asteroides pequenos, geralmente com menos de um quilômetro de diâmetro, são chamados de meteoroides.
Observação: os asteroides são rochosos e não possuem formato definido.
COMETAS
Os cometas são geralmente formados por gases e gelos solidificados pelas baixas temperaturas do espaço. Quando se aproximam do Sol, passam a exibir uma longa e brilhante cauda, que surge em razão da evaporação de sua superfície quando exposta aos ventos solares. Podem ser divididos entre cometas periódicos e não periódicos: os primeiros apresentam órbitas bastante elípticas em torno do Sol, e os não periódicos descrevem órbitas aproximadamente parabólicas, podendo retornar às proximidades do Sol somente em milhares de anos, caso voltem.
Observação: os cometas exibem uma longa e brilhante cauda.
METEORO
Quando um meteoroide adentra a atmosfera terrestre, ele passa a ser chamado de meteoro. Os meteoros apresentam uma cauda brilhante e geralmente são chamados de estrelas cadentes. A grande velocidade (por volta de 250.000 km/h) com a qual os meteoros entram na atmosfera junto ao atrito com o ar normalmente destroem a maioria dos meteoros menores, produzindo pequenos detritos, os chamados meteoritos.
Na figura, temos uma ilustração que mostra alguns meteoritos chegando à superfície da Terra.
Curiosidades sobre cometas, asteroides e meteoros
Sempre que um cometa periódico orbita em distâncias próximas ao Sol, sua massa é diminuída pelo processo de sublimação do gelo (sublimação: passar diretamente do estado sólido ao gasoso). A radiação solar intensa é responsável por transformar o gelo dos cometas, formado por água, gás metano, amônia e dióxido de carbono, em gases, que dão origem as suas longas caudas. É por esse motivo que todo cometa pode simplesmente desaparecer após alguns milhares de anos.
Um dos mais famosos cometas conhecidos é o Cometa Halley. Ele completa uma órbita em torno do Sol a cada 76 anos.
Todo cometa possui uma pequena atmosfera chamada de coma, que é formada pela sublimação dos gases pela radiação solar. A coma estendida pelo vento solar forma a cauda dos cometas.
Sabe-se que milhões de meteoroides adentram a atmosfera terrestre diariamente, no entanto, pouquíssimos conseguem chegar até nós por causa da sua grande velocidade e do grande atrito com a atmosfera terrestre.
Estima-se que cerca de 100 toneladas de cometas e asteroides caiam em direção à Terra todos os dias.
Dados astronômicos indicam que, durante toda a sua história cosmológica, a Terra foi atingida por asteroides do tamanho de um campo de futebol, em média, a cada 2000 anos.
Todos os anos um asteroide de tamanho similar ao de um carro de passeio entra na atmosfera terrestre, no entanto, são raros os que conseguem chegar à superfície da Terra.
Alguns asteroides possuem massas tão grandes que podem ter até mesmo suas próprias luas.
Um dos mais maiores e mais famosos asteroides conhecidos do Sistema Solar chama-se Ceres. Ele é comumente classificado como um planetoide em virtude da sua extensão de 952 quilômetros.
Estima-se que a cada 10 milhões de anos a Terra seja atingida por asteroides com mais de 5 quilômetros de extensão.
O último grande evento de impacto de um asteroide com a Terra aconteceu há cerca de 65 milhões de anos. Esse evento em particular marcou o fim da Era Cretácea, extinguindo grande parte da vida terrestre. O asteroide envolvido nesse evento apresentava cerca de 10 quilômetros de extensão.
Um asteroide de tamanho similar a um carro de passeio atinge a atmosfera terrestre com energia similar à da explosão produzida pela bomba atômica lançada em Hiroshima, no Japão: cerca de 15 quilotons, o equivalente à detonação de 15 mil toneladas de dinamite.
Em 1908, em Tunguska, na Rússia, um asteroide de algumas dezenas de metros destruiu uma enorme região florestal de 2150 quilômetros quadrados (uma área do tamanho do arquipélago de Açores). O asteroide em questão não chegou a colidir com o solo. Toda a destruição foi causada pelo deslocamento de ar do asteroide, que explodiu entre 5 e 10 quilômetros de altura, com energia próxima de mil bombas nucleares: 30 megatons.
Um meteorito chamado Hoba foi encontrado na Namíbia, no continente africano. Ele caiu na Terra há 80.000 anos, e sua massa, constituída principalmente de Níquel e outros metais, é de cerca de 60 toneladas.
A velocidade de entrada dos asteroides na Terra depende bastante do seu formato, no entanto, há casos em que esses corpos chegam até nós com velocidades superiores a 72 quilômetros por segundo, cerca de 259.000 km/h.
O Sistema Solar é formado pelo Sol e pelos planetas:
Sol
É a nossa fonte de luz e de vida, é a estrela mais próxima de nós e a que melhor conhecemos. Basicamente, é uma enorme esfera de gás incandescente, em cujo núcleo acontece a geração de energia através de reações termo-nucleares.
Mercúrio
É o planeta mais próximo do Sol, com altas temperaturas, sendo uma parte dele escura e fria. Sua superfície é cercada por crateras. O primeiro cientista a observá-lo foi Galileu Galilei em 1610;
Vênus
É o segundo planeta do sistema solar, possuindo um tamanho semelhante ao da Terra. Não existem oceanos ou qualquer forma de vida. Possui altas temperaturas de dia podendo chegar a 484 ºC;
Terra
É o terceiro planeta mais próximo do Sol e possui uma atmosfera ideal para a proteção da vida;
Marte
É um planeta com temperaturas baixas, possuem dois polos como os da Terra, podendo ser vistos durante o inverno marciano. Esse planeta é bastante pesquisado por sondas espaciais, que buscam verificar se existem condições de habitação no planeta;
Júpiter
É um planeta gasoso e gigante com nuvens que sempre alteram de cor. É um planeta formado por gases como hidrogênio e hélio;
Saturno
Tem como principal característica anéis que o circundam. Eles são formados por partículas de pó e gelo e chamados de anéis planetários;
Urano
É um planeta tão inclinado que realiza a sua rápida rotação, praticamente, de lado. Seus polos são quase totalmente direcionados para o sol. Ele possui uma atmosfera composta por hidrogênio, hélio e metano;
Netuno
É um planeta grande e faz parte dos gasosos, sendo o mais distante do Sol. Ele possui alguns anéis grossos e outros finos ao seu redor e em seu interior são encontrados basicamente rochas e gelo.
Os planetas seguem essa ordem tendo o Sol como ponto inicial. Não só os planetas que circulam em torno do Sol: existem estrelas, satélites naturais (chamadas de luas) e outros corpos espaciais. Todo o sistema solar está dentro de algo maior: a Via Láctea (a galáxia formada por milhares de estrelas e corpos celestes e que abriga o sistema solar).
Por que o Sol atrai os planetas?
Através do fenômeno da gravidade, o Sol atrai todos esses corpos para girarem em torno de si. Isso acontece devido ao princípio gravitacional de que um corpo de mais massa atrai corpos menores. Sendo assim, a Terra e os outros sete planetas do sistema fazem um percurso circular tendo o Sol como centro.
Planetas Telúricos
São os quatro primeiros planetas são sólidos, compostos principalmente por metal e por rochas e são chamados de planetas telúricos.
Planetas Gasosos
Do quinto ao oitavo, os maiores planetas em área, são gasosos e formados principalmente por hélio e hidrogênio. Existe também uma classificação para corpos espaciais grandes, mas que não chegam a ser um planeta, como é o caso de Plutão, os planetas anões. Dentre os que foram descobertos estão Ceres, Haumea, Makemake e Éris.
Plutão era considerado planeta, mas foi rebaixado em 2006 à planeta anão.
Período Orbital
É o intervalo de tempo que o planeta leva para executar uma órbita em torno do Sol. O que denominamos de ano, que na Terra tem aproximadamente 365,25 dias. Veja o período orbital de outros planetas em relação ao ano da Terra.
Comparação de tamanho entre os Planetas do Sistema Solar
Nem sempre as ilustrações mostram de um jeito apropriado o tamanho dos planetas e as distâncias que separam cada um deles em relação ao Sol. Os planetas muitas vezes são mostrados nos livros juntos uns dos outros.
As imagens abaixo mostram o tamanho relativo de alguns astros do Sistema Solar e estrelas.
Nesta primeira imagem, veja que entre a Terra e Vênus quase não tem diferença de tamanho. O raio equatorial da Terra é de 6378 km, enquanto o de Vênus, 6051 km.
O raio de Marte é de 3397 km. Mercúrio tem 2439 quilômetros de raio, já Plutão, tem 1160 km.
Júpiter é o maior planeta do sistema solar tem 71492 quilômetros de raio, 11 vezes maior que o raio do nosso planeta. Saturno, o segundo maior planeta, tem 60268 quilômetros de raio.
Urano tem 51108 quilômetros e raio e Netuno tem 49538 quilômetros de raio. Mas, observe na figura que mesmo assim são maiores que a Terra.
O Sol com seu raio, de 695 mil quilômetros é 100 vezes maior que o raio terrestre. Mesmo sendo grande Júpiter fica muito pequeno perto do Sol.
RESOLVIDOS – SISTEMA SOLAR
01) Relacione a segunda coluna a partir da primeira com base na classificação oficial dos planetas:
Coluna 01
(1) Planetas
(2) Planetas Anões
Coluna 02
( ) Terra
( ) Mercúrio
( ) Plutão
( ) Marte
( ) Ceres
( ) Júpiter
( ) Éris
( ) Makemake
( ) Urano
Resolução:
(1) Terra
(1) Mercúrio
(2) Plutão
(1) Marte
(2) Ceres
(1) Júpiter
(2) Éris
(2) Makemake
(1) Urano
02) É o sexto planeta do sistema solar a partir do Sol, sendo o segundo maior planeta desse grupo. É conhecido por ser rodeado de anéis e ser classificado como um planeta gasoso ou joviano.
A descrição acima refere-se a:
(A) Urano
(B) Netuno
(C) Saturno
(D) Júpiter
(E) Vênus
Resolução:
O segundo maior planeta, depois de Júpiter, conhecido pelo seu sistema de anéis, é Saturno.
Alternativa: C
03) Assinale a alternativa que indica apenas os planetas rochosos do sistema solar:
(A) Terra, Vênus, Urano e Netuno
(B) Marte, Terra, Saturno e Mercúrio
(C) Vênus, Marte, Plutão e Urano
(D) Mercúrio, Vênus, Terra e Marte
(E) Júpiter, Saturno, Urano e Netuno
Resolução:
Os quatro planetas rochosos do sistema solar são, respectivamente: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
Alternativa: D
04) Sobre o sistema solar, assinale V para verdadeiro e F para falso.( ) O Sol compõe a maior parte da matéria de seu sistema e realiza um movimento de rotação.
( ) Todos os planetas do sistema solar realizam o movimento de translação.
( ) Plutão, em 2006, foi rebaixado para a categoria de “Planeta Anão” apenas por ser muito pequeno.
( ) O sistema solar é composto por oito planetas, quatro deles rochosos e quatro gasosos.
( ) O maior planeta do sistema solar é Júpiter.
( ) Os dois planetas “vizinhos” da Terra são Marte e Júpiter.
( ) A lua terrestre é o único satélite natural do sistema solar.
( ) Apenas o planeta Terra apresenta água em seu estado líquido em todo o sistema solar.
Resolução:
(V) O Sol compõe 99,85% da composição do sistema solar e realiza um movimento em torno de si mesmo, a rotação.
(V) Todos os planetas realizam um movimento ao redor do sol.
(F) Plutão foi rebaixado a Planeta Anão não pelo seu tamanho, mas por não possuir uma órbita autônoma em relação a outros planetas.
(V) Quatro planetas do sistema solar são rochosos e quatro deles são gasosos.
(V) Júpiter é, de longe, o maior planeta do sistema solar.
(F) Os planetas que estão ao lado da Terra são Marte e Vênus.
(F) Existem centenas de luas ao redor dos demais planetas do sistema solar.
(F) As luas Titã e Europa, por exemplo, têm água líquida em quantidade maior do que a própria Terra.
PLANETAS
05) O nosso Sistema Solar possui oito planetas, que são classificados em dois tipos, os rochosos e os gasosos. Assinale com um R os planetas rochosos e com um G os planetas gasosos.
( ) Terra
( ) Vênus
( ) Netuno
( ) Urano
( ) Saturno
( ) Mercúrio
( ) Júpiter
( ) Marte
Resolução:
Os quatro planetas rochosos são: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
Os quatro planetas gasosos são: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Sequência correta: R, R, G, G, G, R, G, R
06) “Editoras de livros didáticos, preparem-se: Plutão não é mais o nono planeta do Sistema Solar. Cerca de 2.500 astrônomos convocados pela União Astronômica Internacional (IAU) foram a Praga, na República Tcheca, e decidiram, no voto, rebaixar o astro descoberto em 1930 pelo americano Clyde Tombaugh.
Com a decisão, o Sol fica com uma família de oito planetas – Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Rebaixado à “segunda divisão”, Plutão agora será denominado um “planeta anão”, categoria recém-criada que também irá abraçar todos os objetos aproximadamente esféricos além da órbita netuniana.”
Entre os motivos que levaram o rebaixamento de Plutão a um planeta anão, podemos assinalar corretamente:
(A) Possui tamanho reduzido
(B) A sua órbita não é totalmente autônoma
(C) O seu formato é indefinido
(D) Não realiza o movimento de rotação
(E) Não possui atmosfera
Resolução:
Plutão, em 2006, foi rebaixado a planeta anão por não atender um dos critérios estabelecidos pela IAU: possuir uma órbita autônoma, ou seja, não ser o seu movimento de translação alterado pela gravidade de outros planetas. No caso de Plutão, sua órbita recebe a influência de Netuno.
Alternativa: B
07) Planeta Júpiter poderá ser observado neste domingo
“Neste domingo (5), das 16h e 22h, o planeta Júpiter poderá ser admirado em detalhes pelos pernambucanos. De acordo com a equipe do Observatório Astronômico do Alto da Sé, em Olinda, o planeta estará em oposição e ficará no céu durante 12 horas, a noite inteira. Visível a olho nu, Júpiter acompanhará o movimento de rotação da terra, de leste para oeste”.
Sobre o Planeta Júpiter, assinale a alternativa incorreta:
(A) É o maior planeta do Sistema Solar
(B) É circundado por um sistema de anéis
(C) Não possui uma superfície sólida
(D) É um planeta gasoso
(E) Não possui luas ou satélites naturais
Resolução:
A) Correto – Júpiter é o maior planeta do sistema solar, sendo maior do que todos os outros juntos.
B) Correto – Assim como Saturno, Júpiter também possui anéis. Porém, esses não são tão brilhantes e visíveis.
C) Correto – Júpiter não possui uma superfície sólida por não ser do tipo rochoso.
D) Correto – Júpiter é um planeta gasoso, composto principalmente por Hélio e Hidrogênio.
E) Incorreto – Júpiter possui mais de 60 diferentes satélites naturais já catalogados pela ciência.
Alternativa: E
08) De acordo com a IAU, União Astronômica Internacional, os corpos celestes para serem considerados planetas precisam apresentar as seguintes características, EXCETO:
(A) órbita definida ao redor do sol
(B) movimento de translação autônomo
(C) forma arredondada
(D) luz própria
(E) equilíbrio hidrostático
Resolução:
Segundo a IAU, para ser considerado um planeta, o corpo celeste precisa ter uma órbita ao redor de um sol, órbita essa autônoma, sem influência de outros planetas. Além disso, precisa apresentar uma forma arredondada, resultante do equilíbrio hidrostático produzido pela sua gravidade. No entanto, planetas não possuem luz própria, característica geralmente creditada às estrelas e outros corpos do universo.
Alternativa: D
HISTÓRIA DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
09) (Udesc) Analise as proposições a seguir sobre as principais características dos modelos de sistemas astronômicos.
I. Sistema dos gregos: a Terra, os planetas, o Sol e as estrelas estavam incrustados em esferas que giravam em torno da Lua.
II. Ptolomeu supunha que a Terra encontrava-se no centro do Universo e os planetas moviam-se em círculos, cujos centros giravam em torno da Terra.
III. Copérnico defendia a ideia de que o Sol estava em repouso no centro do sistema e que os planetas (inclusive a Terra) giravam em torno dele em órbitas circulares.
IV. Kepler defendia a ideia de que os planetas giravam em torno do Sol, descrevendo trajetórias elípticas, e o Sol estava situado em um dos focos dessas elipses.
Assinale a alternativa correta.
(A) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
(B) Somente a afirmativa II é verdadeira.
(C) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
(D) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
(E) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
Resolução:
I – Falso. O sistema dos gregos era o modelo geocêntrico, segundo o qual os planetas e o Sol giravam em torno da Terra.
II – Verdadeiro.
III – Verdadeiro.
IV – Verdadeiro.
Alternativa: C
10) (Unir-RO) Em 1609, Galileu Galilei, pela primeira vez na história, apontou um telescópio para o céu. Em comemoração aos quatrocentos anos desse feito, o ano de 2009 foi considerado pela ONU o Ano Internacional da Astronomia. Entre suas importantes observações astronômicas, Galileu descobriu que o planeta Júpiter tem satélites. Qual a importância histórica dessa descoberta?
(A) Existem corpos celestes que não orbitam a Terra, o que implica que a Terra poderia não ser o centro do Universo.
(B) Comprovou a veracidade da Lei da Gravitação Universal de Isaac Newton.
(C) Permitiu a Johannes Kepler formular suas leis da mecânica celeste.
(D) Existem corpos esféricos maiores que o Planeta Terra, o que implica que a Terra não é o único corpo sólido do Universo.
(E) Mostrou que as Leis de Newton são válidas também para a interação gravitacional.
Resolução:
O fato da existência de corpos celestes que não orbitam a Terra colocou em xeque a posição do planeta como centro do Universo. O que Galileu viu foram os corpos de menor massa girando ao redor do corpo mais massivo.
Alternativa: A
11) O modelo Ticónico híbrido propõe que o Sol gira em torno da Terra ao longo de um período de 365 dias. Enquanto isso, os demais planetas giram ao redor do Sol. Essa tese, que tenta alicerçar o modelo geocêntrico, foi proposta por:
(A) Isaac Newton
(B) Cláudio Ptolomeu
(C) Johannes Kepler
(D) Tycho Brahe
(E) Galileu Galilei
Resolução:
Após 22 anos de observações e anotações das posições dos astros no céu, Tycho Brahe propôs o modelo Ticónico híbrido, o qual preserva o modelo geocêntrico proposto pelos gregos.
Alternativa: D
12) Marque a alternativa correta a respeito do modelo astronômico proposto por Cláudio Ptolomeu.
(A) O modelo ptolomaico propunha que o Sol girava ao redor da Terra e todos os outros planetas giravam ao redor do Sol.
(B) Nicolau Copérnico no século XVI propôs que a Terra era o centro do sistema planetário, proposta que era contrária à de Ptolomeu.
(C) O sistema planetário proposto por Ptolomeu trazia a ideia de que a Terra era o centro do Universo e os demais astros giravam ao seu redor.
(D) A proposta de Ptolomeu era a de um universo simples, por isso, o Sol deveria ser o centro e os demais planetas girariam ao seu redor.
(E) O modelo planetário proposto por Ptolomeu não foi aceito por muito tempo porque confrontava as ideias da Igreja.
Resolução:
Cláudio Ptolomeu foi quem propôs o modelo geocêntrico. Segundo esse modelo, a Terra é o centro do sistema planetário, e tudo, incluindo o Sol, gira ao seu redor. Essa ideia foi aceita pela Igreja como verdade e não foi questionada por treze séculos.
Alternativa: C
ORIGEM DA VIDA NA TERRA
EVOLUCIONISMO X CRIACIONISMO
EVOLUCIONISMO
É uma teoria elaborada e desenvolvida por diversos cientistas para explicar as alterações sofridas pelas diversas espécies de seres vivos ao longo do tempo, em sua relação com o meio ambiente onde elas habitam. O principal cientista ligado ao evolucionismo foi o inglês Charles Robert Darwin (1809-1882), que publicou, em 1859, a obra Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural ou a conservação das raças favorecidas na luta pela vida, ou como é mais comumente conhecida, A Origem das Espécies.
Darwin elaborou sua principal obra a partir de uma pesquisa realizada em várias partes do mundo, após uma viagem de circum-navegação ocorrida entre 1831 e 1836, coordenada pelo Almirantado britânico. Nessa viagem, o cientista inglês pôde perceber como diversas espécies aparentadas possuíam características distintas, dependendo do local em que eram encontradas.
Darwin pôde perceber ainda que entre espécies extintas e espécies presentes no meio ambiente havia características comuns. Isso o levou a afirmar que havia um caráter mutável entre as espécies, e não uma característica imutável como antes era comum entender. As espécies não existem da mesma forma ao longo do tempo, elas evoluem. Durante a evolução, elas transmitem geneticamente essas mudanças às gerações posteriores.
Entretanto, para Darwin, evoluir é mudar biologicamente (e não necessariamente se tornar melhor), e as mudanças geralmente ocorrem para que exista uma adaptação das espécies ao meio ambiente em que vivem. A esse processo de mudança em consonância com o meio ambiente Charles Darwin deu o nome deseleção natural.
Charge de Charles Darwin como um macaco, em capa da revista satírica La Petite Lune
A teoria elaborada por Charles Darwin causou grande polêmica no meio científico. Isso mesmo tendo existido antes dele cientistas que já afirmavam que toda a alteração no mundo orgânico, bem como no mundo inorgânico, é o resultado de uma lei, e não uma intervenção miraculosa, como escreveu o naturalista francês Jean-Baptiste de Lamark (1744-1829).
Uma polêmica constante na teoria evolucionista está relacionada com os seres humanos. No que se refere à evolução de homens e mulheres, o evolucionismo indica que nós temos um ancestral comum com algumas espécies de macacos, como o chimpanzé. Pesquisas recentes de decodificação do genoma indicam uma semelhança de 98% entre os genes de seres humanos e chimpanzés. Porém, isso não quer dizer que o homem descende do macaco. Indica apenas que somos parentes.
RESOLVIDOS – TEORIAS EVOLUCIONISTAS
01) (UFPR) - O hábito de colocar argolas no pescoço, por parte das mulheres de algumas tribos asiáticas, promove o crescimento desta estrutura, representando nestas comunidades um sinal de beleza. Desta forma temos que as crianças, filhos destas mulheres já nasceriam com pescoço maior, visto que esta é uma tradição secular.”
A afirmação acima pode ser considerada como defensora de qual teoria evolucionista:
(A) Teoria de Lamarck
(B) Teoria de Malthus
(C) Teoria de Wallace
(D) Teoria de Darwin
(E) Teoria de Mendel
Resolução: A afirmação evidencia a Teoria de Lamarck, que dizia que as características adquiridas eram transmitidas para os filhos.
Alternativa: A
02) (Mackenzie-SP) - A teoria moderna da evolução, ou teoria sintética da evolução, incorpora os seguintes conceitos à teoria original proposta por Darwin
(A) mutação e seleção natural.
(B) mutação e adaptação.
(C) mutação e recombinação gênica.
(D) recombinação gênica e seleção natural.
(E) adaptação e seleção natural.
Resolução: Na teoria sintética da evolução, a teoria feita por Darwin é aperfeiçoada. Foram introduzidos conceitos que Darwin não conhecia, como a mutação e a recombinação gênica.
Alternativa: C
03) (PUC-RS) - Quais dos cientistas abaixo deram as maiores contribuições para o desenvolvimento da teoria da evolução?
(A) Mendel, Newton e Darwin.
(B) Lineu, Aristóteles e Wallace.
(C) Pasteur, Lavoisier e Darwin.
(D) Lamarck, Darwin e Lavoisier.
(E) Darwin, Wallace e Lamarck
Resolução: As melhores contribuições para a teoria da evolução vieram de Lamarck (lei do uso e desuso, embora tenha falhas) e Wallace e Darwin (ambos falaram da seleção natural).
Alternativa: E
04) (UECE) - A teoria da origem das espécies de Charles Darwin analisou:
(A) a seleção natural
(B) as mutações
(C) o uso e desuso dos órgãos
(D) a hereditariedade dos caracteres adquiridos
Resolução: Os indivíduos mais adaptados às condições ambientais conseguem sobreviver e se reproduzir e em cada geração seguinte acontece o mesmo processo. Darwin chamou isso de seleção natural.
Alternativa: A
05) (Uneb) - Considere as seguintes afirmações:
I. Devido à necessidade de respirar ar atmosférico, um certo animal passou a apresentar pulmão e transmitiu essa característica aos descendentes.
II. As toupeiras atuais têm olhos atrofiados porque seus ancestrais, por viverem sob a terra, não necessitavam da visão.
III. De tanto comer capim, o intestino dos herbívoros foi ficando cada vez mais longo.
O pensamento de Lamarck pode ser percebido em:
(A) I, apenas.
(B) III, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
Resolução: As três afirmações expressam o pensamento de Lamarck, pois falam da lei do uso e desuso e da herança dos caracteres adquiridos.
Alternativa: E
06) (UEL-PR) - Considere a frase a seguir: “As cactáceas transformaram suas folhas em espinhos para conseguirem sobreviver em regiões semiáridas.” Ela expressa as ideias de
(A) Darwin, por considerar a ação da seleção natural.
(B) Darwin, dado que as folhas sofreram adaptação ao meio.
(C) Darwin, uma vez que atribui a presença de espinhosa uma mutação gênica.
(D) Lamarck, por ressaltar a transmissão de características selecionadas aos descendentes.
(E) Lamarck, porque relaciona o aparecimento de espinhos à necessidade de sobrevivência em ambiente semiárido.
Resolução: A frase fala que cactáceas tiveram que transformar suas folhas em espinhos para sobreviver nas regiões semiáridas. Ou seja, elas precisaram se modificar para viver em determinada região, o que expressa fortemente a ideia de Lamarck. Caso fosse Darwin, ele diria que as plantas com espinhos foram selecionadas por causa do clima da região, que fez com que as plantas com folhas morressem e as com espinhos resistissem.
Alternativa: E
07) (ENEM) - Alguns anfíbios e répteis são adaptados à vida subterrânea. Nessa situação, apresentam algumas características corporais como, por exemplo, ausência de patas, corpo anelado que facilita o deslocamento no subsolo e, em alguns, ausência de olhos. Suponha que um biólogo tentasse explicar a origem das adaptações mencionadas no texto utilizando conceitos da teoria evolutiva de Lamarck.
Ao adotar esse ponto de vista, ele diria que
(A) as características citadas no texto foram originadas pela seleção natural.
(B) a ausência de olhos teria sido causada pela falta de uso dos mesmos, segundo a lei do uso e desuso.
(C) o corpo anelado é uma característica fortemente adaptativa, mas seria transmitida apenas à primeira geração de descendentes.
(D) as patas teriam sido perdidas pela falta de uso e, em seguida, essa característica foi incorporada ao patrimônio genético e então transmitida aos descendentes.
(E) as características citadas no texto foram adquiridas por meio de mutações e depois, ao longo do tempo, foram selecionadas por serem mais adaptadas ao ambiente em que os organismos se encontram.
Resolução: Segundo a lei do uso e desuso, proposta por Jean Baptiste Lamarck, a falta de uso de alguma estrutura promove o seu atrofiamento e consequentemente o desaparecimento nas gerações seguintes.
Alternativa: B
08) (FUVEST-SP) - São mecanismos responsáveis pelo aumento da variabilidade genética dos organismos
(A) a mutação, a seleção natural e a partenogênese.
(B) a mutação, a autogamia e a recombinação gênica.
(C) a mutação, a segregação independente dos cromossomos e a recombinação gênica.
(D) a seleção natural, a segregação independente dos cromossomos e a autogamia.
(E) a seleção natural, a recombinação gênica e a partenogênese.
Resolução: Lembre-se! As principais formas de proporcionar variabilidade genética são:
Mutação: alteração na informação genética.
Segregação independente dos cromossomos: separação aleatória dos cromossomos homólogos durante a divisão.
Recombinação gênica: troca de genes.
Resposta: C
09) (Unicamp-SP) - A evolução biológica e tema amplamente debatido e as teorias evolucionistas mais conhecidas são as de Lamarck e Darwin, a que remete a tira do Calvin abaixo.
Quadro 1: Uma das criaturas mais peculiares da natureza, a girafa esta singularmente adaptada ao seu ambiente.
Quadro 2: Sua tremenda altura lhe permite mastigar os suculentos petiscos mais difíceis de alcançar.
Quadro 3: Biscoitos.
a) Como a altura da girafa, lembrada pela tira do Calvin, foi utilizada para explicar a teoria de Lamarck?
b) Como a teoria de Darwin poderia explicar a situação relacionada com a altura da girafa?
Resposta: descritiva.
Resolução:
Resposta de a: A necessidade de procurar alimentos nos topos das árvores fez com que as girafas utilizassem o seu pescoço frequentemente e o aumentassem, pela lei do uso e desuso. Essa característica de pescoço comprido seria transmitida aos seus descendentes, segundo a lei da transmissão dos caracteres adquiridos.
Resposta de b: As girafas com pescoços mais compridos foram selecionadas por serem mais "preparadas" para sobreviver em ambientes onde os alimentos estariam em locais altos. Dessa forma, as girafas de pescoço curto foram eliminadas pois não resistiram. (seleção natural)
10) (PUC-MG) - "A girafa desenvolveu um pescoço longo para facilitar a apreensão das folhas das arvores". A afirmativa acima:
(A) caracteriza somente a teoria de Darwin.
(b) caracteriza somente a teoria de Lamarck.
(C) caracteriza as teorias de Lamarck e Darwin.
(D) não caracteriza nem a teoria de Lamarck e nem a teoria de Darwin.
(E) caracteriza a teoria de Spalanzanni - Redi.
Resolução: A afirmativa expressa fala sobre a girafa desenvolver um pescoço comprido para tornar fácil a captura das folhas das árvores, ou seja, diz que o ambiente modificou a girafa. Isso caracteriza apenas a teoria de Lamarck.
Alternativa: B
11) (UFRGS-RS) - As afirmativas a seguir estão baseadas em teorias evolutivas.
I. As características adquiridas ao longo da vida de um organismo são transmitidas aos seus descendentes.
II, Uma ginasta que desenvolveu músculos fortes, através de intensos exercícios, terá filhos com a musculatura bem desenvolvida.
III. O ambiente seleciona a variabilidade existente em uma população.
IV. Em uma ninhada de cães, o animal mais bem adaptado às condições de vida existente sobreviverá por mais tempo e, portanto, terá oportunidade de gerar um número maior de cãezinhos semelhantes a ele.
A alternativa que contém, respectivamente, ideias de Lamarck e de Darwin é:
(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) III e II.
(D) III e IV.
(E) IV e II.
Resolução: As afirmativas I e II são baseadas na lei da transmissão dos caracteres adquiridos, de Lamarck. Já as afirmativas III e IV são baseadas na lei da seleção natural, de Darwin. A única alternativa que se encaixa é a letra b.
Alternativa: B
12) (PUC-MG) - São ideias darwinistas, exceto:
(A) As características adquiridas são transmitidas por hereditariedade.
(B) Existem variações de todos os graus entre os indivíduos.
(C) A seleção natural favorece os mais aptos.
(D) Os indivíduos devem empenhar-se na luta pela vida.
(E) Se determinado tipo revela adaptações, ele sobrevive.
Resolução:
Afirmativa a: está errada, essa ideia é lamarckista.
Afirmativa b: está correta.
Afirmativa c: está correta.
Afirmativa d: está correta.
Afirmativa e: está correta.
Alternativa: A
CRIACIONISMO
A origem do homem e do mundo são duas questões que ocuparam a mente do homem nas mais diversas culturas e tempos históricos. Afinal de contas, a nossa existência e a das coisas que nos rodeiam se deram de que maneira? De fato, essa é uma questão complexa e, por isso, ganhou uma gama de respostas que não poderiam ser simplesmente comportadas em um único texto. Entretanto, podemos dar especial destaque sobre os princípios e implicações da chamada teoria criacionista.
Conceitualmente, o criacionismo é uma forma de explicação sobre a origem do mundo onde se busca atribuir a constituição das coisas à ação de um sujeito criador. Sem dúvida, essa teoria ganhou espaço em diferentes culturas espalhadas pelo mundo e apareceu muito antes que o discurso científico viesse a tratar dessa mesma questão. Nos mais diferentes contextos culturais, temos a elaboração de um mito criacionista capaz de nos revelar interessantes concepções sobre a civilização que o produziu.
Entre os egípcios havia a crença de que antes do mundo surgir existiam somente as trevas e a chamada “água primordial” (o que faz clara referência ao Rio Nilo). A partir dessa água primordial teria surgido o deus Atum, que deu origem a descendentes responsáveis pela criação dos ares, das terras e do céu. Na mitologia grega, o criacionismo seria fruto dos filhos gerados a partir de Caos. Entre todos os descendentes, foi da união de Urano (céu) e Gaia (terra) que o mundo teria surgido.
Uma das mais conhecidas narrativas criacionistas do mundo Ocidental foi instituída pelas religiões judaico-cristãs. O chamado criacionismo bíblico relata que Deus teria feito a terra em sete dias. No primeiro dia teria construído o universo e a Terra. No segundo e no terceiro, estabeleceu os céus, as terras e mares do mundo. Nos dois dias seguintes apareceram os primeiros seres vivos e a separação do dia e da noite. No sexto e último dia, surgiram os demais animais e o homem.
Com o surgimento da teoria evolutiva, muitos passam a criticar sistematicamente as teorias criacionistas e passaram a considerá-las uma espécie de pensamento falso. Em contrapartida, muitos criacionistas passaram a advogar em defesa do Neocriacionismo, teoria onde a vida teria sido atribuída por um ser superior que abriu portas para que todo o processo evolutivo acontecesse. A partir dessas disputas, vemos ciência e religião se colocarem em campos de forte oposição.
Entretanto, podemos colocar as duas terias em grau de importância equivalente ao admitirmos que ciência e religião possuem grande importância no interior de muitas culturas. Dessa maneira, antes de detrair alguma destas teorias, seria interessante encará-las como formas de interpretação distintas do mundo, sem necessariamente colocar em disputa o alcance de uma verdade absoluta. Pautadas em princípios distintos, criação e evolução podem coexistir no campo de debates desse assunto milenar.
Gênesis 1:1 (Bíblia Sagrada)
RESOLVIDOS– CRIACIONISMO
01) (PUC) Pode-se dizer que o criacionismo caracteriza-se pela defesa do seguinte argumento:
(A) todas as espécies de seres vivos existentes evoluíram ao logo do tempo, seguindo as leis da seleção natural.
(B) a vida, o universo e todos os seres existentes não passaram a existir do nada sem que houvesse um ser superior e eterno que os tivesse concebido inteligentemente.
(C) o desenvolvimento da vida e das grande diversidade de seres vivos independe de algo externo à materialidade da existência.
(D) nenhum ser vivo pode ser tido como membro de uma espécie independentemente das leis da seleção natural.
(E) Richard Dawkins, zoólogo britânico, contribui atualmente para o endosso do criacionismo, haja vista que acredita na existência de um lógica sobrenatural no curso da vida na Terra.
Resolução:
O criacionismo, ainda que tenha correntes divergentes em seu interior, tem como pressuposto básico a existência de um ser superior e eterno (Deus) que teria criado ex nihil (do nada) toda a realidade existente, seja a material, intuída pelos sentidos e inteligida pela consciência, seja espiritual.
Alternativa: B
02) (UNESP) “O mundo seria ordenado demais, harmonioso demais, para que se possa explicá-lo sem supor, na sua origem, uma inteligência benevolente e organizadora. Como o acaso poderia fabricar um mundo tão bonito? Se encontrassem um relógio num planeta qualquer, ninguém poderia acreditar que ele se explicasse unicamente pelas leis da natureza, qualquer um veria nele o resultado de uma ação deliberada e inteligente. Ora, qualquer ser vivo é infinitamente mais complexo do que o relógio mais sofisticado. Não há relógio sem relojoeiro, diziam Voltaire e Rousseau. Mas que relógio ruim o que contém terremotos, furacões, secas, animais carnívoros, um sem-número de doenças – e o homem! A história natural não é nem um pouco edificante. A história humana também não. Que Deus após Darwin? Que Deus após Auschwitz?”
Sobre os argumentos discorridos pelo autor, é correto afirmar que a existência de Deus é:
(A) defendida mediante um argumento de natureza estética, em oposição ao caráter ideológico e alienante das crenças religiosas.
(B) tratada como um problema sobretudo metafísico e teológico, diante do qual são irrelevantes as questões empíricas e históricas.
(C) abordada sob um ponto de vista bíblico-criacionista, em oposição a uma perspectiva romântica peculiar ao iluminismo filosófico.
(D) problematizada mediante um argumento de natureza mecanicista-causal, em oposição ao problema ético da existência do mal.
(E) tratada como uma questão concernente ao livre-arbítrio da consciência, em detrimento de possíveis especulações filosóficas.
Resolução:
André Comte-Sponville é um notório filósofo ateu e, no texto da questão, defende seu ponto de vista contra a religião e a possibilidade de um Deus criador, argumentando que toda a desordem que existe no mundo, seja natural, seja humana, não deveria existir se esse Deus de fato existisse.
Alternativa: D
03) (Vunesp) Alguns criacionistas acreditam que a evolução das espécies, tal como desenvolvida por Charles Darwin (1809 a 1882), não é necessariamente um empecilho à ideia de que o mundo e os seres vivos tenham sido criados por Deus. Isso porque:
(A) Darwin também estudou teologia, então sempre teve como objetivo principal provar que Deus havia criado todas as espécies de seres vivos existentes.
(B) religião e ciência são inconciliáveis, então os pressupostos científicos não precisam ser estudados e compreendidos pelos religiosos.
(C) a doutrina da Criação não ignora postulados científicos prováveis, apenas rejeita doutrinas ideológicas e filosóficas, como o materialismo e o ateísmo.
(D) Darwin concebeu a teoria da evolução das espécies por meio de uma Revelação Divina.
(E) nenhuma das alternativas.
Resolução:
Uma parte dos defensores do criacionismo não ignora a pertinência das hipóteses evolucionistas, mas contesta o uso ideológico que se faz delas para desconsiderar a existência de uma realidade espiritual.
Alternativa: C
04) (Mauá) É correto dizer que, além da tradição judaico-cristã:
(A) nenhuma outra tradição cultural concebeu a ideia de que um único Deus criou o mundo e a vida e deu ao homem uma alma imortal.
(B) nenhuma outra tradição cultural concebeu a ideia de um deus ou deuses criadores do mundo e da vida.
(C) uma parte da tradição da filosofia moderna, o cientificismo e o materialismo, também encara o mundo e os seres vivos como parte de uma Criação sobrenatural.
(D) não há nenhuma outra tradição cultural que conteste as teses evolucionistas.
(E) a filosofia grega, sobretudo a obra de Aristóteles, contribuiu sobremaneira para as teses evolucionistas de Charles Darwin.
Resolução:
A tradição judaico-cristã não é a única que, em suas concepções religiosas e cosmológicas, concebe a ideia de que o mundo e a vida foram criados por uma (ou mais, no caso de outras religiões) entidade sobrenatural. Entretanto, é a única que acredita que um único Deus é pai de toda a Criação e deu ao homem o privilégio de ter uma alma imortal.
Alternativa: A
MOVIMENTOS DA TERRA
Rotação - É o giro que o planeta realiza ao redor de si mesmo, ou seja, ao redor do seu próprio eixo. Esse movimento se faz no sentido anti-horário, de oeste para leste, e tem duração aproximada de 24 horas. Graças ao movimento de rotação, a luz solar vai progressivamente iluminando diferentes áreas, do que resulta a sucessão de dias e noites nos diversos pontos da superfície terrestre.
Vale lembrar que, durante o ano, a iluminação do Sol não é igual em todos os lugares da Terra, pois o eixo imaginário, em torno do qual a Terra faz a sua rotação, tem uma inclinação de 23o 27, em relação ao plano da órbita terrestre.
O movimento de rotação da Terra é responsável pela sucessão dos dias e das noites
O movimento de rotação terrestre ocorre no sentido anti-horário, isto é, se observássemos a Terra do lado de fora sobre o polo norte, veríamos seu giro no sentido oposto ao dos ponteiros do relógio. Isso quer dizer que a Terra gira no sentido oeste-leste, o que faz com que o movimento aparente do sol, para nós, seja do leste para o oeste.
A duração da rotação da Terra é de 23 horas, 56 minutos, 4 segundos e 0,9 décimos, originando a sucessão dos dias e das noites.
A velocidade desse movimento é de cerca de 1666 km/h, ou 465 m/s, que é bastante elevada, porém muito inferior à de outros astros do universo. É interessante observar que, nas áreas próximas à Linha do Equador, a velocidade é maior, pois nessa área o raio terrestre é mais longo. Na cidade de Porto Alegre, por exemplo, a velocidade da rotação terrestre cai para 1450 km/h.
Seu eixo tem um desvio cujo ângulo mede aproximadamente 23,5º. Por essa razão, os hemisférios são iluminados de formas diferenciadas ao longo do ano, fato que também está ligado ao movimento de translação. Além disso, essa inclinação é a principal responsável pela existência de outro movimento, a precessão dos equinócios.
O que faz a Terra girar?
Na verdade, o nosso planeta, assim como os demais planetas solares, só gira porque não existe nenhum tipo de força ou resistência capaz de parar a sua rotação, que se perpetua.
Acredita-se que, após o surgimento do universo, os corpos celestes colidiram-se (e ainda se colidem) por várias vezes, o que fez com que os elementos constituintes dos planetas mantivessem-se em movimentos giratórios. É importante considerar que nem sempre a rotação dos planetas é no sentido anti-horário, a exemplo de Urano e Vênus, que giram no sentido horário.
Há teorias que afirmam que, ao longo dos bilhões e bilhões de anos, a Terra venha diminuindo a velocidade de sua rotação. A principal evidência encontra-se no núcleo interno que, por ser sólido e estar submerso em uma camada líquida (núcleo externo), gira em uma velocidade muito superior à do planeta como um todo, o que sugere que ele tenha mantido o ritmo de rotação de eras anteriores.
E se a Terra parasse de girar?
Se por acaso, de repente, a Terra parasse de girar, a primeira grande consequência seria a força centrípeta exercida sobre nós, que seria responsável por nos “jogar para fora” do planeta em função da lei da inércia e da “freada” brusca do globo.
Além disso, após a parada, o clima certamente seria muito diferente, com um lado da Terra muito quente e o outro muito frio, com tempestades e choques de massas de ar nas zonas de encontro entre o dia e a noite. A existência de vida seria muito dificultada.
Movimento aparente do Sol
É o deslocamento do disco solar tal como observado a partir da superfície - ocorre do leste para o oeste. É por isso que, há milhares de anos, o Sol serve como referência de posição: a direção onde ele aparece pela manhã é o leste ou nascente - e a direção onde ele desaparece no final da tarde é o oeste ou poente.
Se a Terra gira a mais de mil km/h, por que é que não ficamos tontos?
Quem já girou o corpo muitas vezes, parou e tentou caminhar sabe bem o que é sentir tontura. A mesma sensação pode aparecer quando mudamos de posição rapidamente e algumas pessoas também se sentem tontas por causa do balanço do mar.
Mas nenhuma dessas situações se compara ao movimento da Terra, que gira a uma velocidade que pode chegar a aproximadamente 1.700 km/h na região do Equador. Então, como não sentimos tontura ou nenhum tipo de desequilíbrio se o planeta está se movendo em uma velocidade tão alta?
O El Mundo aponta que, de acordo com Antonio Ruiz de Elvira, professor de Física da Universidade de Alcalá, em Madri, na Espanha, a tontura é um efeito secundário de um mecanismo que temos no corpo e serve para manter nosso equilíbrio nas três dimensões. Tal mecanismo é formado pelos canais semicirculares que estão conectados entre os ouvidos.
Sempre que movemos a cabeça lentamente, o corpo registra essa mudança e aciona diferentes músculos para que possamos nos manter em pé. Mas se o movimento é muito rápido, o cérebro não sabe quais sinais enviar e podemos acabar caindo por falta de coordenação muscular.
O professor ainda relembra as aulas de física e ressalta que o movimento, assim como afirmaram Galileu e Eistein, é relativo, ou seja, só tem significado quando está relacionado a outro ponto imóvel. O especialista ainda exemplifica nossa relação com a Terra a partir de uma viagem de avião:
“Em um avião, à noite e sem turbulências, não sabemos que estamos nos movendo. O mesmo acontece com a Terra: para nossos ouvidos estamos parados, pois tudo o que nos rodeia se move junto conosco”.
Translação
É aquele que a Terra realiza ao redor do Sol junto com os outros planetas. Em seu movimento de translação, a Terra percorre um caminho - ou órbita - que tem a forma de uma elipse.
Ao desenvolver o movimento de translação, o planeta Terra locomove-se a uma velocidade de cerca de 107 mil km/h. O afastamento existente entre Terra e Sol oscila ao longo do ano.
De acordo com os cálculos elaborados por pesquisadores da área de astronomia, o tempo para concluir o movimento de translação é de 365 dias e 6 horas, que equivale a um ano. As horas restantes (6) são acumuladas ao longo de quatro anos para totalizar um dia (6 horas. 4 anos = 24 horas ou um dia), o ano no qual ocorre esse fato é conhecido como ano bissexto.
Esse movimento sofre variações durante seu trajeto que podem aproximar ou distanciar a Terra do Sol. O período no qual ocorre a aproximação é denominado periélio, a distância entre os dois (Terra e Sol) é de aproximadamente 147. 500.000 km; em contrapartida, quando se encontram mais afastados a distância é de aproximadamente 152.500.000 km.
O movimento de translação e a inclinação de 66º33’ no eixo de rotação da Terra são responsáveis diretos pelo surgimento das estações do ano (inverno, verão, outono e primavera).
Outono - 23 de março [Equinócio de outono]
Inverno - 21 junho [Solstícios de inverno]
Primavera – 23 de setembro [Equinócio de primavera]
Verão – 21 de dezembro [Solstício de verão]
Estações do ano
Em determinados meses do ano um hemisfério recebe luz e calor com mais intensidade que o outro, dando origem a verões e invernos. Quando é verão no hemisfério sul é inverno no hemisfério norte e vice-versa. Já no outono e primavera, a quantidade de luz e calor se equivale.
Quando ocorre o recebimento de luz e calor de forma desigual nos hemisférios o fenômeno é chamado de solstício, esse período acontece nos dias 21 de junho e 21 de dezembro, e marcam a chegada do inverno e do verão.
No momento em que os dois hemisférios recebem luz e calor de maneira igual, o fenômeno é denominado de equinócio, que se inicia nos dias 21 de março e 23 de setembro, a principal característica desses dias é que as noites e os dias possuem o mesmo tempo de duração (12 horas), essas datas determinam o começo do outono e da primavera.
Observação: esse tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol é chamado "ano". O ano civil, adotado por convenção, tem 365 dias. Como o ano sideral, ou o tempo real do movimento de translação, é de 365 dias e 6 horas, a cada quatro anos temos um ano de 366 dias, que é chamado ano bissexto.
Distância entre o Sol e a Terra
Depois dos artigos superinteressante sobre o sol que fala da temperatura do sol de uma pergunta superinteressante chegamos a outra.
Sabemos que a distância entre a Lua e a Terra é de uns 300 mil quilômetros o que leva a luz entre a lua e a Terra percorrer esta distância em 1 segundo pois a velocidade da Luz é perto de 300 mil km/s.
Poucos sabem mas o tempo que a Luz leva para percorrer a distância entre o SOL e a Terra é de 8 minutos e uns 20 segundos ou seja 500 segundos.
Então, qual é a distância entre o sol e a terra?
A distância varia em relação a translação da Terra (movimento elíptico que a terra faz em torno do Sol, não confundir com o movimento de rotação que é o movimento que a terra faz em torno de si mesma).
Para chegar a esse numero só calcular aproximadamente 300 mil km x 500 segundos que é a velocidade da luz x o tempo que ela leva para percorrer o caminho entre o sol e a Terra.
Ou seja o sol esta quase 500 vezes mais longe do que a lua esta da Terra. o que da um resultado médio de 150 milhões de quilômetros.
Resultado médio pois em seu periélio (distância mais próxima do Sol) a Terra se encontra perto dos 147 milhões de quilômetros do Sol e em seu Afélio (maior distância do Sol) por volta de 152 milhões de quilômetros.
Como queremos saber é a distancia média que é de 149,6 milhões de quilômetros. (essa distância varia devido ao movimento elíptico da Terra em volta do Sol).
A primeira tentativa de calculo da distância entre a terra e o Sol aconteceu 200 anos AC onde Aristarque estimou a distância entre 1.7 milhões de km e 2.7 milhões de km, muito bom em relação a capacidade técnica presente naquela época.
Foi Nicolau Copérnico que demonstrou que a Terra gira em torno do Sol criando a teoria do Heliocentrismo no século XVI, e Kepler descobriu que a terra tinha uma trajetória elíptica em torno do Sol calculando a distância dos planetas do Sol.
Mas somente no século XX que chegamos a números próximos da real distância entre a Terra e o Sol.
LEIS DE KEPLER
Primeira Lei de Kepler ou Lei das Órbitas Elípticas – A trajetória de cada planeta em torno do Sol é elíptica, e o Sol ocupa uma dos focos. O fato da trajetória se elipse, a Terra esta sempre se aproximando ou se afastando do Sol, ou seja, a Terra está sempre em movimento em relação ao Sol.
Segunda Lei de Kepler ou Lei das Áreas – O vetor que liga o Sol ao planeta sempre “varre” áreas iguais em intervalos de tempos iguais.
Terceira Lei de Kepler ou Lei dos Períodos – O quadrado do período de translação de um planeta em torno do Sol e proporcional ao cubo do semieixo maior de sua orbita.
RESOLVIDOS – LEIS DOS MOVIMENTOS DOS PLANTAS
01) (UFSC) Sobre as leis de Kepler, assinale a(s) proposição(ões) verdadeira(s) para o sistema solar.
(01) O valor da velocidade de revolução da Terra em torno do Sol, quando sua trajetória está mais próxima do Sol, é maior do que quando está mais afastada dele.
(02) Os planetas mais afastados do Sol têm um período de revolução em torno dele maior que os mais próximos.
(04) Os planetas de maior massa levam mais tempo para dar uma volta em torno do Sol, devido à sua inércia.
(08) O Sol está situado em um dos focos da órbita elíptica de um dado planeta.
(16) Quanto maior for o período de rotação de um dado planeta, maior será o seu período de revolução em torno do Sol.
(32) No caso especial da Terra, a órbita é exatamente uma circunferência.
Resolução:
(01) Verdadeira. De acordo com a segunda lei de Kepler, o segmento de reta traçado pelo Sol até qualquer planeta varre áreas iguais em intervalos de tempos iguais. Portanto, para que isso seja verdade, quando a distância até o sol é menor, a velocidade dos planetas é maior.
(02) Verdadeira, pois a 3ª Lei de Kepler diz que os períodos dependem das distâncias dos planetas ao Sol. Assim, conforme a distância, os períodos aumentam.
(04) Falsa, pois os períodos não dependem das massas.
(08) Verdadeira. De acordo com a primeira Lei de Kepler, os planetas movem-se em órbitas elípticas e o Sol está localizado em um dos focos.
(16) Falsa. Os movimentos de rotação e translação não dependem um do outro.
(32) Falsa. O movimento da Terra ao redor do Sol possui uma pequena excentricidade.
Resposta: [01 + 02 + 08 = 11]
02) (Cefet-PR) Dois satélites artificiais giram em torno da Terra em órbitas de mesma altura. O primeiro tem massa m1, e o segundo, massa 3m1. Se o primeiro tem período de 6 h, o período do outro será, em horas, igual a:
(A) 18
(B) 2
(C) 6
(D) 6√3
(E) 3√2
Resolução:
O período orbital depende apenas da altura da órbita. Como os dois satélites apresentam órbitas de mesma altura, seus períodos devem ser iguais. O período não depende da massa.
Alternativa: C
03) O planeta Mercúrio está distante 5,8 . 1010 m do Sol. Sabendo-se que a Terra está a uma distância de 1,5 . 1011 m do Sol e que o seu período de revolução é de 3,2 . 107s, calcule o período de revolução de Mercúrio.
Resolução:
Tt2 = Tm2
Dt3 Dm3
Tt2 . Dm3 = Tm2
Dt3
(3,2 . 107 ) 2. (5,8 . 1010 )3= Tm2
(1,5 . 1011)3
Tm2 = 1998 . 1044
3,375 . 1033
Tm2 = 592 . 1011
Tm= √ (59,2 . 1012)
Tm = 7,6 . 106 s
04) Sobre as Leis de Kepler e o movimento dos planetas, marque a alternativa correta:
(A) A velocidade de Revolução dos planetas é constante.
(B) Quanto maior a distância de um planeta ao Sol, mais rápido ele se movimenta.
(C) A velocidade de rotação de um planeta não depende da sua distância ao Sol.
(D) Quanto menor a distância de um planeta ao Sol, mais rápido ele se movimenta.
(E) A velocidade de rotação dos planetas depende unicamente de suas massas.
Resolução:
De acordo com a segunda Lei de Kepler, um planeta em órbita descreve áreas iguais em intervalos iguais de tempo. Para que isso seja possível, ele adquire uma maior velocidade quando a distância ao Sol é menor.
Alternativa: A
05) (Ufes) De acordo com uma das leis de Kepler, cada planeta completa (varre) áreas iguais em tempos iguais em torno do Sol. Como as órbitas são elípticas e o Sol ocupa um dos focos, conclui-se que:
I- Quando o planeta está mais próximo do Sol, sua velocidade aumenta;
II- Quando o planeta está mais distante do Sol, sua velocidade aumenta;
III-A velocidade do planeta em sua órbita elíptica independe de sua posição relativa ao Sol.
Responda de acordo com o código a seguir:
(A) somente I é correta .
(B) somente II é correta .
(C) somente II e III são corretas.
(D) todas são corretas.
(E) nenhuma é correta.
Resolução:
I – Verdadeira
De acordo com a primeira Lei de Kepler, a órbita dos planetas em torno do Sol é elíptica e tem o Sol em um dos seus focos. Além disso, a excentricidade da elipse é responsável pelo surgimento de posições particulares chamadas de periélio e afélio. Quando os planetas aproximam-se do periélio, sua velocidade e energia cinética aumentam. Ao se aproximarem do afélio, sua energia potencial gravitacional aumenta, e sua velocidade orbital diminui.
II - Falsa
Ao aproximar-se do Sol, a velocidade orbital dos planetas tende a aumentar.
III – Falsa
A velocidade orbital do planeta depende do raio de sua órbita, portanto, depende de sua posição relativa ao Sol.
Alternativa: A
06) (UEMG) Em seu movimento em torno do Sol, o nosso planeta obedece às leis de Kepler. A tabela a seguir mostra, em ordem alfabética, os 4 planetas mais próximos do Sol.
Marte 227,8 . 106
Mercúrio 57,8 . 106
Terra 149,5 . 106
Vênus 108,2 .106
Baseando-se na tabela apresentada acima, só é CORRETO concluir que:
(A) Vênus leva mais tempo para dar uma volta completa em torno do Sol do que a Terra.
(B) a ordem crescente de afastamento desses planetas em relação ao Sol é: Marte, Terra, Vênus e Mercúrio.
(C) Marte é o planeta que demora menos tempo para dar uma volta completa em torno do Sol.
(D) Mercúrio leva menos de um ano para dar uma volta completa em torno do Sol.
Resolução:
Quão mais distante está o planeta em relação ao Sol, maior é o percurso da órbita a ser percorrida, e a distância percorrida é diretamente proporcional ao período orbital. Dessa forma, o planeta mais próximo levará um tempo menor para dar uma volta em torno do Sol.
Alternativa: D
07) Assinale aquilo que for verdadeiro em relação à primeira Lei de Kepler:
I – A 1ª Lei de Kepler é válida para quaisquer sistemas de corpos em gravitação;
II – De acordo com a 1ª Lei de Kepler, todas as órbitas são elípticas;
II – A excentricidade das órbitas planetárias é dada pela razão do semieixo maior e menor da elipse.
(A) I
(B) I e II
(C) II e III
(D) III
(E) II
Resolução:
I – Verdadeira
A 1ª Lei de Kepler é válida para quaisquer sistemas com interação gravitacional, e não somente para o sistema solar.
II – Falsa
As órbitas podem ter diversos formatos, até mesmo circulares ou hiperbólicos.
III – Falsa
A excentricidade é dada pela razão da distância entre os focos da elipse pelo seu maior semieixo.
Alternativa: A
08) De acordo com a 1ª Lei de Kepler, o movimento do planeta Terra em torno do sol é:
(A) circular, com o Sol no centro da órbita;
(B) elíptico, com o Sol no centro da órbita;
(C) elíptico, com Sol em um dos focos da elipse;
(D) circular uniforme, com o Sol em um dos focos da elipse;
(E) circular e variado, com o Sol em um dos focos da elipse.
Resolução:
De acordo com a 1ª Lei de Kepler, a órbita dos planetas em torno do Sol é uma elipse de baixa excentricidade, com o Sol ocupando um de seus focos. A velocidade do planeta altera-se em torno dessa órbita, acelerando-o nas proximidades do periélio e retardando-o quando próximo do afélio.
Alternativa: C
09) Calcule aproximadamente o período de rotação de um satélite artificial da Terra cujo raio da órbita é 2 vezes menor que o raio da órbita da Lua. Considere que o período de rotação da Lua ao redor da Terra é igual a 28 dias.
Resolução:
Sabemos que:
TLUA = 28 dias
TSATÉLITE = ?
RSATÉLITE = RLUA
2.
Da 3ª lei de Kepler, temos:
Aproximadamente 10 dias.
10) O modelo de universo proposto por Kepler, apesar de Heliocêntrico, tinha disparidades com o modelo de Copérnico. Marque a alternativa que contém tais disparidades.
(A) No modelo de Copérnico as trajetórias dos planetas eram circulares, enquanto no de Kepler as trajetórias eram elípticas. Como sabemos hoje, as trajetórias dos planetas ao redor do sol são elípticas.
(B) No modelo de Copérnico as trajetórias dos planetas eram elípticas, enquanto no de Kepler as trajetórias eram circulares. Como sabemos hoje, as trajetórias dos planetas ao redor do sol são elípticas.
(C) Copérnico acreditava que o movimento no céu era circular e uniforme. A 3ª lei de Kepler nos mostra que o movimento dos planetas ao redor do Sol é variado.
(D) Copérnico acreditava também, de forma errada, que o movimento no céu era circular e uniforme. A 2ª lei de Kepler nos mostra que o movimento dos planetas ao redor do centro da galáxia é variado.
(E) N.D.A
Resolução:
Alternativa: A
11) (UNIFESP-SP) A Massa da Terra é aproximadamente 80 vezes a massa da Lua e a distância entre os centros de massa desses astros é aproximadamente 60 vezes o raio da Terra. A respeito do sistema Terra-Lua pode-se afirmar que:
(A) a Lua gira em torno da Terra com órbita elíptica e em um dos focos dessa órbita está o centro de massa da Terra.
(B) a Lua gira em torno da Terra com órbita circular e o centro de massa da Terra está no centro dessa órbita.
(C) a Terra e a Lua giram em torno de um ponto comum, o centro de massa do sistema Terra-Lua, localizado no interior da Terra.
(D) a Terra e a Lua giram em torno de um ponto comum, o centro de massa do sistema Terra-Lua, localizado no meio da distância entre os centros de massa da Terra e da Lua.
(E) a Terra e a Lua giram em torno de um ponto comum, o centro de massa do sistema Terra-Lua, localizado no interior da Lua.
Resolução:
O centro de massa é um ponto que se comporta como se toda a massa do sistema estivesse concentrada nele. Como a massa da Terra é muito maior que a massa da Lua, o centro de massa do sistema Terra-Lua deve ser um ponto localizado na Terra.
Alternativa: C
12) (UEPB) O astrônomo alemão J. Kepler (1571-1630), adepto do sistema heliocêntrico, desenvolveu um trabalho de grande vulto, aperfeiçoando as ideias de Copérnico. Em consequência, ele conseguiu estabelecer três leis sobre o movimento dos planetas, que permitiram um grande avanço no estudo da astronomia. Um estudante ao ter tomado conhecimento das leis de Kepler concluiu, segundo as proposições a seguir, que:
I. Para a primeira lei de Kepler (lei das órbitas), o verão ocorre quando a Terra está mais próxima do Sol, e o inverno, quando ela está mais afastada.
II. Para a segunda lei de Kepler (lei das áreas), a velocidade de um planeta X, em sua órbita, diminui à medida que ele se afasta do Sol.
III. Para a terceira lei de Kepler (lei dos períodos), o período de rotação de um planeta em torno de seu eixo, é tanto maior quanto maior for seu período de revolução.
Com base na análise feita, assinale a alternativa correta:
(A) apenas as proposições II e III são verdadeiras
(B) apenas as proposições I e II são verdadeiras
(C) apenas a proposição II é verdadeira
(D) apenas a proposição I é verdadeira
(E) todas as proposições são verdadeiras
Resolução:
I : As estações do ano não têm relação com as posições de periélio e afélio.
II: VAFÉLIO < VPERIÉLIO
III: A terceira lei de Kepler não faz referência ao movimento de rotação do planeta.
Alternativa: C
13) (ENEM) O ônibus espacial Atlantis foi lançado ao espaço com cinco astronautas a bordo e uma câmera nova, que iria substituir uma outra danificada por um curto-circuito no telescópio Hubble. Depois de entrarem em órbita a 560 km de altura, os astronautas se aproximaram do Hubble. Dois astronautas saíram da Atlantis e se dirigiram ao telescópio. Ao abrir a porta de acesso, um deles exclamou: “Esse telescópio tem a massa grande, mas o peso é pequeno."
Considerando o texto e as leis de Kepler, pode-se afirmar que a frase dita pelo astronauta
(A) se justifica porque o tamanho do telescópio determina a sua massa, enquanto seu pequeno peso decorre da falta de ação da aceleração da gravidade.
(B) se justifica ao verificar que a inércia do telescópio é grande comparada à dele próprio, e que o peso do telescópio é pequeno porque a atração gravitacional criada por sua massa era pequena.
(C) não se justifica, porque a avaliação da massa e do peso de objetos em órbita tem por base as leis de Kepler, que não se aplicam a satélites artificiais.
(D) não se justifica, porque a força-peso é a força exercida pela gravidade terrestre, neste caso, sobre o telescópio e é a responsável por manter o próprio telescópio em órbita.
(E) não se justifica, pois a ação da força-peso implica a ação de uma força de reação contrária, que não existe naquele ambiente. A massa do telescópio poderia ser avaliada simplesmente pelo seu volume.
Resolução:
Não se justifica, porque a força-peso é a força exercida pela gravidade terrestre, neste caso, sobre o telescópio e é a responsável por manter o próprio telescópio em órbita.
Alternativa: D
14) (ENEM) Na linha de uma tradição antiga, o astrônomo grego Ptolomeu (100-170 d.C.) afirmou a tese do geocentrismo, segundo a qual a Terra seria o centro do universo, sendo que o Sol, a Lua e os planetas girariam em seu redor em órbitas circulares. A teoria de Ptolomeu resolvia de modo razoável os problemas astronômicos da sua época. Vários séculos mais tarde, o clérigo e astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), ao encontrar inexatidões na teoria de Ptolomeu, formulou a teoria do heliocentrismo, segundo a qual o Sol deveria ser considerado o centro do universo, com a Terra, a Lua e os planetas girando circularmente em torno dele. Por fim, o astrônomo e matemático alemão Johannes Kepler (1571- 1630), depois de estudar o planeta Marte por cerca de trinta anos, verificou que a sua órbita é elíptica. Esse resultado generalizou-se para os demais planetas.
A respeito dos estudiosos citados no texto, é correto afirmar que
(A) Ptolomeu apresentou as ideias mais valiosas, por serem mais antigas e tradicionais.
(B) Copérnico desenvolveu a teoria do heliocentrismo inspirado no contexto político do Rei Sol.
(C) Copérnico viveu em uma época em que a pesquisa científica era livre e amplamente incentivada pelas autoridades.
(D) Kepler estudou o planeta Marte para atender às necessidades de expansão econômica e científica da Alemanha.
(E) Kepler apresentou uma teoria científica que, graças aos métodos aplicados, pôde ser testada e generalizada.
Resolução:
Kepler apresentou uma teoria científica que, graças aos métodos aplicados, pôde ser testada e generalizada.
Alternativa: E
15) (UFRGS) Considere o raio médio da órbita de Júpiter em tomo do Sol igual a 5 vezes o raio médio da órbita da Terra. Segundo a 3ª Lei de Kepler, o período de revolução de Júpiter em tomo do Sol é de aproximadamente
(A) 5 anos
(B) 11 anos
(C) 25 anos
(D) 110 anos
(E) 125 anos
Resolução:
11 anos
Alternativa: B
16) Cite as leis de Kepler do movimento dos corpos celestes.
Resolução:
I – Os planetas descrevem órbitas elípticas e o Sol ocupa um dos focos.
II – A linha imaginária que liga o centro do Sol ao centro de um planeta percorre em tempos iguais áreas iguais.
III – O quadrado do período orbital de um planeta é proporcional ao cubo de sua distância média ao Sol.
17) Por que o período de translação do planeta Mercúrio em torno do Sol é menor que o da Terra ?
Resolução:
Porque sua distância média ao Sol é menor do que a da Terra, pela terceira lei de Kepler quanto maior a distância média ao Sol maior o período de translação.
18) O movimento de translação da Terra é:
(A) periódico;
(B) retilíneo uniforme;
(C) circular uniforme;
(D) retilíneo, mas não uniforme;
(E) circular não uniforme.
Resolução:
Pois segundo as Leis de Kepler os planetas descrevem órbitas elípticas com velocidade variável.
Alternativa: A
19) Baseando-se nas leis de Kepler pode-se dizer que a velocidade de um planeta:
(A) independe de sua posição relativamente ao sol;
(B) aumenta quando está mais distante do sol;
(C) diminui quando está mais próximo do sol;
(D) aumenta quando está mais próximo do sol;
(E) diminui no periélio.
Resolução:
Pois a Segunda Lei de Kepler nos leva a concluir que no periélio a velocidade é máxima e no afélio é mínima.
Alternativa: D
20) No sistema planetário:
(A) cada planeta se move numa trajetória elíptica, tendo o sol como o centro;
(B) a linha que une o sol ao planeta descreve áreas iguais em tempos iguais;
(C) a razão do raio de órbita para seu período é uma constante universal;
(D) a linha que liga o Sol ao planeta descreve no mesmo tempo diferentes áreas
Resolução:
Que descreve a Segunda Lei de Kepler.
Alternativa: B
21) Na figura que representa esquematicamente o movimento de um planeta em torno do sol, a velocidade do planeta é maior em:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Resolução:
Pois se concluí de acordo com a Segunda Lei de Kepler que quanto mais próximo está o planeta do Sol maior sua velocidade.
Alternativa: A
22) (ENEM) As leis de Kepler definem o movimento da Terra em torno do Sol.
Qual é, aproximadamente, o tempo gasto, em meses, pela Terra para percorrer uma área igual a um quarto da área total da elipse?
(A) 9
(B) 6
(C) 4
(D) 3
(E) 1
Resolução:
Regra de três — 1 volta – 12 meses — ¼ volta – T — T = 3 meses
Alternativa: D
23) (UFG-GO) Considere que a Estação Espacial Internacional, de massa M, descreve uma órbita elíptica estável em torno da Terra, com um período de revolução T e raio médio R daórbita.
Nesse movimento,
(A) o período depende de sua massa.
(B) a razão entre o cubo do seu período e o quadrado do raio médio da órbita é uma constante de movimento.
(C) o módulo de sua velocidade é constante em sua órbita.
(D) a energia cinética é máxima no afélio.
(E) a energia cinética é máxima no perigeu
Resolução:
Energia cinética = movimento = velocidade
Alternativa: E
23) (UFRGS-RS) O ano de 2009 foi proclamado pela UNESCO o Ano Internacional da Astronomia para comemorar os 400anos das primeiras observações astronômicas realizadas por Galileu Galilei através de telescópios e, também, para celebrar a Astronomia e suas contribuições para o conhecimento humano.
O ano de 2009 também celebrou os 400 anos da formulação da Lei das Órbitas e da Lei das Áreas por Johannes Kepler. A terceira lei, conhecida como Lei dos Períodos, foi por ele formulada posteriormente.
Sobre as três leis de Kepler são feitas as seguintes afirmações
I. A órbita de cada planeta é uma elipse com o Sol em um dos focos.
II. O seguimento de reta que une cada planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais.
III. O quadrado do período orbital de cada planeta é diretamente proporcional ao cubo da distância média do planeta ao Sol.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) apenas II.
(C) apenas III.
(D) apenas I e II.
(E) I, II e III.
Resolução:
As três afirmações são, nessa mesma ordem, a 1ª, 2ª e 3ª Leis de Kepler
Alternativa: E
24) (UFRGS-RS) O ano de 2009 foi proclamado pela UNESCO o Ano Internacional da Astronomia para comemorar os 400 anos das primeiras observações astronômicas realizadas por Galileu Galilei através de telescópios e, também, para celebrar a Astronomia e suas contribuições para o conhecimento humano.
O ano de 2009 também celebrou os 400 anos da formulação da Lei das Órbitas e da Lei das Áreas por Johannes Kepler. A terceira lei, conhecida como Lei dos Períodos, foi por ele formulada posteriormente.
A Astronomia estuda objetos celestes que, em sua maioria, se encontram a grandes distâncias da Terra. De acordo com a mecânica newtoniana, os movimentos desses objetos obedecem à Lei da Gravitação Universal.
Considere as seguintes afirmações, referentes às unidades empregadas em estudos astronômicos.
I – Um ano-luz corresponde à distância percorrida pela luz em u ano.
II – Uma unidade Astronômica (1UA) corresponde à distância média entre a Terra e o Sol.
III – No Sistema Internacional (SI), a unidade da constante G da Leia da Gravitação Universal é m/s2.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas III.
(D) Apenas I e II.
(E) I, II e III.
Resolução:
I. Correta: um ano luz corresponde à distância percorrida pela luz em ano, no vácuo.
II. Correta.
III. Errada: m/s2 é uma das unidades de aceleração
Alternativa: D
25) (UEMG-MG) Em seu movimento em torno do Sol, o nosso planeta obedece às leis de Kepler. A tabela a seguir mostra, em ordem alfabética, os 4 planetas mais próximos do Sol:
Baseando-se na tabela apresentada acima, só é CORRETO concluir que
(A) Vênus leva mais tempo para dar uma volta completa em torno do Sol do que a Terra.
(B) a ordem crescente de afastamento desses planetas em relação ao Sol é: Marte, Terra, Vênus e Mercúrio.
(C) Marte é o planeta que demora menos tempo para dar uma volta completa em torno de Sol.
(D) Mercúrio leva menos de um ano para dar uma volta completa em torno do Sol.
Resolução:
Da 3ª lei de Kepler: o quadrado do período de translação (ano do planeta) é diretamente proporcional ao cubo do raio médio da órbita — T2 = k r3, podemos concluir que quanto mais distante do Sol orbitar o planeta, mais longo é seu ano — portanto, os chamados planetas internos, Mercúrio e Vênus, têm anos mais curtos do que o ano terrestre
Alternativa: D
26) (UEMG-MG) Em seu movimento em torno do Sol, a Terra descreve uma trajetória elíptica, como na figura, a seguir:
São feitas duas afirmações sobre esse movimento:
-
A velocidade da Terra permanece constante em toda a trajetória.
-
A mesma força que a Terra faz no Sol, o Sol faz na Terra.